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Momentos especiais de minha Familia..Aleluia!!!

Bodas de Rubi - Deus é Fiel..Ele cuida dos seus!!!

É uma nova geração de adoradores.Deus seja louvado.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Os Povos não alcançados

Quando a igreja é motivada pelo amor para fazer missões, ela apóia o missionário financeiro, moral, espiritual e pastoralmente, envolvendo todo o ministério e demais segmentos da igreja no dia a dia na intercessão pelos povos não alcançados.Isto é Missões!

Os Bihari
A Religião engana os Biharis
Os Casaques
Em busca de uma identidade.
Os Caxemires
O povo com a independencia não resolvida
Os Fulanis
Nômades em busca de um território
Os Khmer
Um povo sem esperança
Os Mouros
Habitantes do Deserto em Busca de uma Vida Melhor
Os Pashtun
Um povo forte em terras áridas
Os Thais
Seriam Eles Predestinados ao Budismo?
Os Tibetanos
O Himalaia serve de abrigo às trevas
Os Tuaregues
O Povo do Véu
Os Turcomanos
O Povo do coração forte.
Os Uighurs
Os habitantes do deserto buscam nova identidade
Os Usbeques
Entre a vida e a morte
Os Wolofs
Em paz com os homens e em guerra com Deus.

Os Bihari


A Religião engana os Biharis

Bihar, berço do Budismo, do Passivismo e outras influentes religiões, sofre de negligência, desespero e ignorância.
Um missionário escreve de Bihar: "Tive uma visão: o espírito das trevas assenta-se sobre um trono à espera de sua fraqueza. Este lugar é diferente de qualquer outro na Índia. Este espírito é astuto e persistente. Não se pode saber de onde vem e quando vai atacar".

Passado de glórias

A terra do povo bihari é dividida ao meio pelo famoso rio Ganges, e serviu de berço a numerosas crenças tribais e a três religiões mundiais: Peregrinos do Jainismo, Budismo e Hinduísmo, se deslocam até Bihar, na Índia Ocidental, para adorarem nos inúmeros santuários e lugares sagrados. Os Jainistas, seita do Hinduísmo, consideram Pavapuri seu centro de adoração, enquanto que os hindus adoram em Gaya, sua cidade sagrada. Os Sikhs consideram a cidade de Patna seu santuário, por ter sido o lugar onde nasceu Gobind Singh, o décimo e último guru Sikh. Bodhgaya é o mais sagrado lugar dos Budistas, por ter sido ali que o Buda foi iluminado, sob uma árvore de Bo.Bihar tornou-se o centro de difusão do Budismo para toda a Ásia, quando o rei Ashoka (269-232 A.C.) reinou sobre todo o subcontinente indiano. Em 1850 Bihar foi o centro da rebelião contra o domínio britânico, quando o Mahatma Gandhi começou o seu movimento de resistência passiva, satyagraha, partindo de Champaran, ao norte de Bihar.

Presente sem esperança

Bihar possui uma história altiva e sua capital, a cidade de Patna (Dois milhões de habitantes) é a terceira mais antiga da Índia. O estado é um dos mais densamente povoados do país. Viu impérios surgirem e caírem. Nele nasceram as grandes religiões, embora seja tido como o filho desprezado da Índia. (90% da população é de camponeses e apenas 26% dos adultos são alfabetizados). Bihar deixou de ser um centro avançado de cultura ou de poder.
A maioria/minoria muçulmana

56% dos biharis são muçulmanos. Embora a maioria se encontre no estado de Bihar, estão espalhados por toda a Índia e também no Nepal e em Bangladesh. São três os principais grupos: Sunitas ricos, Sunitas de classe média e pobre, e Shiitas.Um milhão de muçulmanos biharis fugiram para o Paquistão Ocidental (hoje Bangladesh) quando ali se estabeleceu um estado muçulmano, em 1947. Aliaram-se ao Paquistão durante a guerra civil que libertou o Bangladesh, país este que os considera traidores. Vivem em campos de refugiados e há vinte anos esperam em vão ajuda do Paquistão. Atualmente apenas 20% de Patna e 12% do estado de Bihar são muçulmanos. Portanto, não têm forças suficientes para serem reunidos como um povo. 85% do estado de Bihar pratica o hinduísmo.Confusão de línguasOs biharis falam três línguas principais: Bhojpuri (46 milhões); Mithili (25 milhões) e Magahi (12 milhões). A maioria deles também fala o Urdu ou Hindi. Em mistura com estas línguas, existem também numerosas religiões. Bihar e Patna são centros da chamada "obsessão de deuses" existente na Índia.São poucas as lembranças de seu passado de glórias - tudo que resta são edifícios em ruínas, que servem de abrigo a pobres crianças brincando no lixo. Ao mais baixo índice de alfabetização feminina e mais alto índice de mortalidade infantil, junta-se o quadro das trevas espirituais e da imensa pobreza.
RELATÓRIO ESPECIAL
Biharis não alcançados pelo cristianismoA entrada do cristianismo tem sido praticamente impossível - o preço é demasiado alto.O sofrimento dos cristãosEis alguns testemunhos de cristãos biharis: "Minha família de deserdou e os vizinhos me perseguem"."Meu avô se refere a mim como o seu filho morto". "Vivo chorando porque estou completamente solitário!" O cristão tem de enfrentar a perda da segurança social. A igreja pequenina e o cristianismo nominal não têm como enfrentar a perda do apoio familiar. Não é de surpreender que 9 em cada 10 muçulmanos convertidos retornam ao Islã.
Junte-se a nós, em oração pelos Biharis
Ore para que seja vencido o poder dos principados (deuses do Hinduísmo, Budismo, Islamismo) que mantêm o povo escravizado. Leia (Dn 9:11-19; 10:10-14); (2 Co 10: 4, 5).Ore para que as igrejas em Patna sejam fortalecidas e reavivadas, e venham a ser evangelistas e missionárias para seu próprio povo.(Efésios 6:10-20).Ore pela unidade das igrejas em Bihar. Ore para que a Igreja em Bihar seja fonte de paz entre hindus, muçulmanos e budistas. (João 17: 6-23).Ore para que assim como Bihar foi o berço de outras religiões, seja nos últimos dias uma fonte de despertamento cristão na Índia e um farol para os hindus em toda parte. (2 Sm 7.18-26); (Ne 6.15, 16).Ore para que os obreiros cristãos em Bihar não sejam vencidos na guerra espiritual que enfrentam. (Is 62.1-9).Ore para que os religiosos biharis possam entender que a salvação não vem pela lei ou pelas obras, mas somente através do Senhor Jesus Cristo. (Gl. 2:16).Ore para que novos missionários possam trazer o evangelho em sua plenitude aos pobres e necessitados biharis, não só em Bihar, mas em outros estados indianos e em Bangladesh.
Dados Estatísticos
Alfabetização:
26%
Alimentação:
Agricultura: pimenta, açúcar e fumo.
Artes:
Estrutura Familiar:
Fonte de Renda:
O Biharis têm direito a voto, mas os muçulmanos e outras minorias não participam do poder. Os muçulmanos disputam empregos secundários e são mal remunerados.
Idioma:
Magahi. Além das três principais, 90% falam Urdu (
Igreja:
A Igreja está espalhada, fragmentada e fragilizada
População:
Minoritárias: Muçulmanos, Jainistas, Sikhs, Cristãos e grupos tribais.
Recreação:
Religião:
56% muçulmanos; 40% hindus; 4-12% seitas tribais; menos de 0,02% cristãos.Tradução da Bíblia SagradaSomente em idioma Magahi existe porção da Bíblia traduzida. Mas foi traduzida em 1826 e atualmente já não se imprime. Estão em and
Saúde:

Os Casaques


Em busca de uma identidade.

O comunismo e a catástrofe ecológica juntaram-se ao Islã, influenciando os Casaques.
Janderbek, um jovem casaque, parecia voar na pastagem, galopando velozmente seu cavalo. A emoção corria em suas veias, enquanto a música do seu povo, exaltando o passado heróico, jorrava de um cassete preso à sela. Janderbek era um descendente dos lendários cavaleiros das hordas mongóis de Gengis Khan, que conquistaram a Ásia Central no século treze, mesclando-se aos turcos ancestrais, formando o que hoje é o Casaquistão. Por instantes o jovem imaginou-se como um belo herói das lendas do seu povo. Em sua imaginação estava armado para a caça e para prevenir-se do inimigo que tentava roubar o precioso rebanho do seu clã. De repente, Janderbek foi obrigado a freiar o cavalo, diante de uma cerca. Clara advertência de que a vida nômade havia sido substituída pelas fazendas coletivas altamente mecanizadas, onde se cultivavam grãos em vez de criar rebanhos. Janderbek, que passava férias de verão em seu país, era semelhante a muitos de seus companheiros que agora viviam em apartamentos e trabalhavam em fábricas. Outros casaques também foram preparados para viver numa sociedade moderna e industrializada. Como seus pares, Janderbek busca um sentido para o passado glorioso, tentando uma compensação para os dias confusos de sua existência atual.
De nômade a comunista

Durante mais de mil anos seus ancestrais pastorearam rebanhos de ovelhas, cavalos camelos e bovinos pelas vastas estepes da Ásia Central, do mar Cáspio à China. Dois séculos de dominação russa mudaram tudo. À medida que a Rússia avançava para garantir rotas comerciais seguras, fazendas e exploração das riquezas naturais, os casaques se tornaram minoria dentro de seu próprio território. Com a coletivização obrigatória, metade da população casaque foi simplesmente dizimada pelos comunistas. Forçados a abandonar a vida nômade, os casaques passaram à industria. Tais mudanças tiveram custo muito alto para o povo e a terra. Os rios que corriam para o mar de Aral, que já foi o quarto maior mar interior do mundo, foram desviados para irrigação das culturas de algodão. O resultado foi a destruição da pesca. Produtos químicos letais, depositaram-se no fundo do mar, e poluíram o ar das vilas próximas. Outras áreas sofreram intensa contaminação, resultante dos testes nucleares. O Casaquistão, declarado independente em 1991, herdou estes e muitos outros problemas.
A crise econômica

A hospitalidade dos casaques é proverbial. Não obstante, condições econômicas adversas os obrigou a abandonar algumas de suas mais caras tradições. Um provérbio casaque diz que "quanto mais hóspedes se tem, maior riqueza também".Tendo desfrutado do status de super potência, hoje os casaques passam pela humilhante situação de pobreza na transição para a economia de mercado. A máfia transferiu-se para lá, sufocando e dominando o comércio. Muitos são obrigados a vender preciosos bens de família para comprar alimentos. Alguns se lamentam dizendo que "No tempo do comunismo era melhor. Ao menos tínhamos pão, casa e respeito do mundo. Hoje não somos ninguém".
Necessidades básicas

Uma mulher chamada Sholpan sentiu fortes dores de estômago e teve que subornar um médico para obter uma consulta, com dinheiro emprestado de parentes. O médico lhe disse que ela teria de se submeter a uma cirurgia, e entregou-lhe uma lista de material para a operação. Todos os dias ela e seus parentes percorriam os bazares da cidade, procurando o material, inclusive anestésicos e esparadrapo. Se conseguisse tudo, voltaria ao médico, com outra propina. Isto ilustra a total falta de itens básicos, tais como roupas e assistência médica.
O ressurgimento da religião

Embora sendo historicamente muçulmano, o comunismo destruiu não somente a identidade casaque, como também sua espiritualidade. Nas cidades, muitos ainda se dizem ateus e declaram só confiar em si próprios, pois tudo o mais falhou. Apesar disto, em todo o Casaquistão o interesse pelas coisas espirituais está em alta. Nas mesquitas, construídas com dinheiro saudita, os líderes muçulmanos locais dizem que para ser casaque é preciso ser muçulmano. Nas vilas, o folclore islâmico e seus curandeiros prendem a atenção do povo. Por toda parte proliferam as seitas, com suas filosofias, tentando preencher o profundo vácuo espiritual dos casaques. A maior parte dos obreiros cristãos se concentra na capital, Alma-Ata. Embora seja pequeno o número de cristãos, existe grande interesse no evangelho. Apenas porções da Bíblia estão traduzidas. Lamentavelmente o cristianismo é visto como a religião estrangeira dos russos. De qualquer maneira, os casaques estão em busca de uma identidade.
Dados Estatísticos
Alfabetização:
Cerca de 99% alfabetizados.
Alimentação:
Carne (de cavalo, frangos, bovina e de carneiro), queijos, leite de ovelhas e de égua fermentada, uma preferência nacional. Arroz e pão, uvas, melões, berinjela, tomate e outras frutas e legumes.
Artes:
Poesia e narrativa de histórias.
Estrutura Familiar:
***
Fonte de Renda:
***
Idioma:
Casaque e russo.
Igreja:
***
População:
8.138.000 só Casaquistão. Incluindo os casaques que vivem em outros países alcançam entre 10 a 12 milhões no total.
Recreação:
***
Religião:
Mistura de Islamismo Sunita e folclórico nas áreas rurais. Nas cidades há uma tendência para a astrologia e espiritismo. Existem muitos ateus, devido à influência do comunismo.
Saúde:
37 médicos para cada 10.000 pessoas. Muitos problemas resultantes de poluição e radiação.

Os Caxemires


O povo com a independencia não resolvida

INCERTEZA NA LIBERTAÇÃO DOS CAXEMIRESO conflito entre a Índia e o Paquistão nega independência a um povo conhecido por produzir a lã da Caxemira. O índice de analfabetismo entre as mulheres é altíssimo
Srinagar, Índia

- Tiroteios ressoam nas montanhas. Mais uma vez o ritual matutino do fazendeiro Abdul Mohammed é interrompido pela breve combate entre o KLA (Movimento de Libertação da Caxemira) e tropas regulares do exército indiano, aquarteladas neste vale tranqüilo. Sua esposa e cinco de seus filhos, que trabalham no campo de trigo, ficam atentos aos tiros, mas logo voltam ao trabalho. A luta é distante, no vale oriental, e hoje não vai incomodá-los.Durante séculos, Abdul e seus ancestrais foram criadores de ovelhas. Quando os ingleses chegaram à Índia e abriram caminho para esta antiga estância de férias de marajás e de outros nobres indianos, descobriram que o maior tesouro estava nos rebanhos que pastavam mansamente no tranqüilo Vale do Caxemira. Logo a seguir começou a procura pelos casacos da Caxemira e outras roupas finas. Hoje estas roupas podem ser encontradas no mundo inteiro. Se você for ao Vale do Caxemira, pode comprar roupas diretamente à esposa de Abdul ou a outros comerciantes da região. A capital, Srinagar, situa-se a mais de dois mil metros de altitude, no Himalaia ocidental. O visitante de Srinagar pode desfrutar da mesma tranqüilidade e do frescor da montanha, de que há milênios outros estranhos têm desfrutado. Como os ingleses nos séculos XIX e XX, você poderá passar uma noite num barco-residência no lindo lago Dal, cercado de imensos jardins e altas montanhas. O Vale do Caxemira situa-se acima do calor do planalto central da Índia, mas de vez em quando se aquece com a efervescência política entre a população muçulmana da Caxemira e qualquer grupo que ocupe o poder.
Uma fortaleza na montanha

Caxemira e Jammu, o estado vizinho, sempre estiveram em conflito e tem sido difícil administrá-los. Jammu é composto de hinduístas, que não têm grandes problemas com o governo indiano. Entretanto, os habitantes da Caxemira são muçulmanos sunitas, descendentes de indo-arianos e têm sonhos de se tornar independentes, embora já tenham sido dominados por afegãos, mongóis e finalmente hinduístas. Raramente foram governados por si mesmos. A tradição de isolamento e independência dos caxemires, é facilitada pela distância onde vivem, e pela sua lealdade ao islã. Mesmo nos tempos modernos o vale era ainda inacessível 6 a 8 meses por ano, devido às nevascas que caem no inverno do Himalaia.Mesmo assim, a Caxemira é o único estado indiano com constituição própria. São freqüentes os conflitos entre as leis hinduístas e islâmicas. Quando, em 1947, surgiu o Paquistão, como país independente para a minoria islâmica da Índia, a Caxemira não pôde ser anexada a ele, pois seu governante era Hinduísta.A linha arbitral traçada pelas Nações Unidas, separou a Caxemira livre da maioria, mantendo a maior parte sob domínio indiano. Hoje em dia, o exército indiano mantém uma forte presença no vale do Caxemira. Quase todas as semanas surgem em Srinagar notícias de mortes entre soldados indianos e separatistas caxemires.
Analfabetismo e islã

Os caxemires não somente se frustraram em seus anseios de independência, como também tiveram que enfrentar graves problemas sociais. Eles têm a mais baixa taxa de alfabetização de mulheres na Índia. Somente 15% da mulheres sabem ler e escrever, comparada com 37% dos homens. Lá também existe a mais baixa taxa de mulheres, sendo 96 mulheres para cada grupo de 100 homens. A média de gestação para cada mulher é de 18, sendo que 9 resultam no nascimento de bebês. Não é de surpreender que a expectativa de vida da mulher seja de 54 anos, 24 a menos que na Escandinávia.Interessante é que as mulheres do campo adotam os rígidos preceitos do Purdah, tradição islâmica que as mantém ocultas das vistas e dentro do lar. 75% do árduo trabalho da agricultura é exercido por mulheres e por esta razão elas anseiam sair do campo. Para a cultura caxemir, trazer as mulheres para o relativo conforto do lar, é tido como símbolo de status social.Os cachemires se orgulham do seu belo vale, dos famosos tapetes e casacos de lã, e da cultura islâmica, onde se encontram alguns dos mais famosos santuários muçulmanos. Gostam de contar histórias, de cantar e são alegres. Mas sentem-se ameaçados pela maioria hinduísta, e resistem às mudanças.
Os caxemires são um povo não

-alcançado(O nome do missionário foi mantido em sigilo neste artigo, em virtude da dificuldade em alcançar esta região). "Em certa medida os caxemires permanecem um povo não-alcançado", diz o Sr. XYZ, missionário entre os caxemires.

Pouquíssimos ouviram

Os primeiros missionários chegaram no início de 1800, e os últimos missionários estrangeiros foram mandados embora em 1963. Cristãos indianos estão fazendo programas de rádio em urdu, língua oficial do Paquistão e visitando o vale com grande risco para sua segurança.

Quase ninguém respondeu

As melhores estimativas indicam cerca de 500 cristãos entre os 4 milhões de Caxemires. Acredita-se que existam umas 10 congregações que ainda resistem. Uma delas em Srinagar foi completamente destruída por multidões violentas em duas oportunidades.

A Bíblia

Só existem porções impressas e já obsoletas. Pouquíssimos possuem as escrituras em urdu, língua oficial do Paquistão.
A terra da CaxemiraSuperfície: 5.000Km2. Capital: SrinagarAltitude média: 2.000mO Vale do Caxemira situa-se nas elevações a oeste do Himalaia.Produz artigos finos de lã. Faz parte de um estado indiano chamado Jammu e da Caxemira.1/3 da Caxemira tradicional situa-se em território do Paquistão e chama-se Azad Kashmir, ou "Caxemira Livre".A vida na Caxemira- 20% urbana, 80% rural.- 50% das casas são de baixo padrão.- 4.000 escolas públicas, com alto nível de evasão escolar.

Oremos:

- Para que se levante uma Igreja viva entre cachemires, na Índia e Paquistão.- Pelo vale do Caxemira, Índia e Paquistão. O acesso de missionários aos refugiados na Índia é mais fácil.- Pela paz. Freqüentes distúrbios provocam o êxodo das pessoas. O movimento de Independência da Caxemira pode torná-los mais aberto aos não muçulmanos. - Para que efetivamente as escrituras sejam utilizadas e a Bíblia seja impressa na língua deles.- Por programas de rádio em urdu e cachemir.- Para que missionários indianos possam ser instrumentos de pacificação entre hinduístas e muçulmanos.- Pelo suporte financeiro, e pela segurança dos missionários que operam de várias formas não convencionais.- Para que os missionários possam criar pontes lingüísticas e culturais para penetração do Evangelho.
Apocalipse 7.9: Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas.

Dados Estatísticos
Alfabetização:
Alimentação:
Artes:
Estrutura Familiar:
Fonte de Renda:
Idioma:
Igreja:
População:
Quatro milhões no Vale do Caxemira.No exterior: 100.000 no Reino Unido; 39.000 no Azad Kashmir; milhares no norte da Índia, Delhi e no Nepal.
Recreação:
Religião:
- 95% de Muçulmanos Sunitas, forte influência do Islã popular. Menos de 500 Cristãos.
Saúde:

Os Fulanis


Nômades em busca de um território

Populações urbanas em crescimento, nações poderosas, e tribos rivais, ameaçam a liberdade do mais numeroso povo nômade do mundo.
Nômades, orgulhosos, muçulmanos, pastores de gado, África Ocidental, são algumas palavras que definem um povo extremamente espalhado e complicado. Os fulanis são o maior grupo nômade do mundo, espalhados por dezenas de países da África centro-ocidental. Alguns são encontrados em países distantes como por exemplo Etiópia e Sudão. Um povo altivo, de pastores que se orgulha de manter o pulaaku. Pulaaku? Na sociedade asiática é o mesmo que perder a postura, aquilo que nós ocidentais chamamos de estoicismo. Um fulani perde o pulaaku quando demonstra sentir alegria, raiva, forte emoção ou mesmo dor.Espalhados como estão, os fulanis precisam manter os vínculos tribais: O Fulfulde, uma família de línguas e dialetos similares, a atração pelo gado e uma identidade cultural comum.
Criadores, Fazendeiros e citadinos

A sociedade fulani se divide em três grandes grupos. Em primeiro lugar o fulani entende que os criadores nômades de gado são a classe mais nobre, preservando o tipo de vida tradicional. Durante séculos vagaram livremente pelas vastidões da África Ocidental.Hoje em dia as limitações das fronteiras ameaça acabar com esta liberdade ampla que possuem os fulanis, de se deslocarem livremente, em busca de melhores pastagens. Seu gado é valioso, e propriedade tributável para os governos da região, de modo que agora os fulanis se sentem impedidos de cruzar fronteiras com o gado. Este fato, somado a uma crescente população urbana e à maior necessidade de uso da terra para a agricultura, restringe cada vez mais a disponibilidade de terras para o gado.Em segundo lugar existem os fulanis que foram obrigados a se fixar, tentando sobreviver da agricultura. E em terceiro, os moradores das cidades. Somente nas cidades e nas grandes fazendas é que os fulanis são acessíveis aos missionários.
Laços Islâmicos

As três classes sociais fulanis identificam-se com o Islã, religião que herdaram dos mercadores muçulmanos do século catorze, e que consideram mais preciosa até do que o seu gado. Os fulanis urbanos são mais fiéis. Os criadores de gado são menos ortodoxos, misturando o Islã com superstições, feitiçaria e animismo.Os fulanis têm um forte orgulho cultural, e se consideram superiores aos demais povos com que mantêm contato. Freqüentemente entram em conflito com outros africanos. Na Nigéria uma grande concentração de fulanis assimilou a língua e os costumes Hausa locais, mas permanecem fervorosos militantes muçulmanos.Às vezes são forçados a aceitarem as crenças dos povos entre os quais habitam. Embora desprezem os povos que os acolhem, também são desprezados por estes. Mas através da fé comum do Islã encontram meios de resolver este conflito. Podem aderir à guerra santa (jihad) ou às peregrinações (hijra). As muitas guerras santas do século dezenove estabeleceram reinos fulanis nos atuais Guiné, Camarões e Nigéria. Atualmente poucos fulanis têm representação política. São tratados como estrangeiros. Estudiosos consideram que dentro de 20 anos os fulanis nômades serão coisa do passado. E então buscarão e conseguirão voz política mais ativa e permanente.
Cristianismo

Mateus 19.29: E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou terras, por amor do meu nome, receberá cem vezes tanto, e herdará a vida eterna. Este pode ser o texto-chave para a pequenina igreja fulani. Nos primeiros 30 anos de atividade missionária entre os fulanis, não houve nenhuma conversão. Agora existem uns poucos milhares, mas o preço a pagar é muito elevado. Eles são expulsos de suas famílias, têm seus e casas confiscados, mas alegremente seguem a Jesus. Um novo convertido disse que "a alegria do Senhor na minha vida é melhor do que a bênção do meu pai". A tradução da Bíblia é muito difícil. Alguns fulanis possuem a Bíblia ou porções que poderiam ser usadas para alcançar outros, porém devido à sua forte resistência às outras culturas, sua fidelidade ao Islã e à pequena disponibilidade de missionários, a imensa maioria não dispõe da Bíblia. Além disso, a violência da perseguição e morte aos novos convertidos, torna difícil o estabelecimento de igrejas.

Dados Estatísticos
Alfabetização:
Moderada à baixa.
Alimentação:
Arroz, milho, inhame, Sorgo, grãos. Alto consumo de vegetais, baixo de carnes.
Artes:
***
Estrutura Familiar:
Poligamia; casamentos entre parentes.
Fonte de Renda:
Culturas de sobrevivência (algodão, comércio de gado, laticínios).
Idioma:
Pulaar, Fulfulde
Igreja:
***
População:
De 14 a 18 milhões.
Recreação:
Folclore, cerimônias de Agricultura, festivais muçulmanos.
Religião:
Muçulmanos sunitas
Saúde:
Água de má qualidade, nutrição e higiene deficientes. Carência de veterinários.

Os Khmer


Um povo sem esperança

Genocídio e séculos de dominação estrangeira, deixam o Khmer devastado.
Eles são chamados "campos de matança", porque cerca de Quatro Milhões de pessoas, a maioria das quais khmers, foram mortas nos anos setenta. Se os Estados Unidos experimentassem a mesma taxa de genocídio, morreriam 70 milhões de americanos.Outrora, os khmers viviam em pequenas aldeias, onde levavam vida sossegada, até que a guerra do Vietnam chegou ao Camboja.

O Khmer Vermelho

Em 1975 o Khmer Vermelho assumiu o poder, sob a liderança de Pol Pot. Diversos fatores contribuíram para que isto acontecesse: instabilidade gerada pela guerra do Vietnam; um golpe patrocinado pelos americanos, que gerou um governo anticomunista corrupto; pesados bombardeios americanos; uma invasão de oponentes vietnamitas e norte americanas. O Camboja caiu como um fruto maduro nas mãos do Khmer Vermelho.Durante a ditadura de Pol Pot, o Camboja foi completamente devastado. Os habitantes das cidades foram forçados a prestar trabalho escravo nas fazendas de arroz, e num esforço para livrar o país da influência ocidental, surgiu uma campanha na qual a maioria dos intelectuais foi morta. Os que tinham melhor nível de educação, ou falavam um idioma estrangeiro, ou mesmo usavam óculos, foram mortos. Muitos campos se transformaram em sepulturas coletivas para milhões de mortos. Ainda se encontram muitas ossadas humanas perto de centros populosos. Em 1979 o Vietnam invadiu o Camboja, forçando o Khmer Vermelho a exilar-se. Desde então, várias facções lutam pelo controle do país, sob o olhar vigilante das Nações Unidas. Milhares ainda vivem em campos de refugiados na fronteira com a Tailândia.

Uma cultura rica

O Khmer teve seu início quando o povo migrou da Índia para o Camboja, no século primeiro. O Reino de Angkor teve seu apogeu no século XII, simbolizado pelo famoso templo Hindu de Angkor Wat.
Domínio estrangeiro

O Império Angkor caiu em 1432. Durante os 400 anos que se seguiram o Khmer sofreu sob a agressão tailandesa e vietnamita. Durante esse tempo o território do Khmer foi pulverizado. Tanto os tailandeses quanto os vietnamitas tentaram absorver o Khmer e destruir sua identidade cultural.No século XIX o Camboja tornou-se colônia francesa e foi ocupado pelos japoneses na segunda guerra mundial. Finalmente conquistou sua independência em 1954.

Ressurgimento Budista O Khmer adotou o Budismo Theravada a partir da conquista dos tailandeses, no século XV. O Budismo deles tem sido muito influenciado pelo animismo e hinduísmo. O Budismo adota uma visão fatalista. São resignados a qualquer coisa que lhes aconteça e ao mesmo tempo buscam obter méritos.Durante os anos de terrorismo do Khmer Vermelho, 80 a 100 mil monges budistas foram executados no Camboja. Os Khmers também acreditam em entidades espirituais que chamam neak taa Crêem que esses espíritos provocam doenças, seca e outros problemas. Por todo o país se encontram santuários para os espíritos, e ofertas e sacrifícios são oferecidos para apaziguá-los. Mil anos atrás os reis do Khmer dedicaram seu povo à divindade Hindu Naga, uma serpente de cinco cabeças, associada a Siva, deus da destruição. Ainda se oculta um espírito de destruição no meio deste povo.
Cristianismo O Cristianismo chegou ao Khmer através de um missionário católico português em 1555. Os primeiros missionários evangélicos chegaram em 1923. Entre 1970 e 1975 houve uma grande abertura no Khmer e foram realizadas grandes cruzadas evangelísticas em 1972 e 1973. O crescimento anual da igreja neste período foi de 300%. Entretanto a maioria dos 9.000 cristãos fugiu do país, ou foram mortos pelo Khmer Vermelho.Há notícias de que ainda surgem muitas indagações sobre Jesus Cristo entre os ocidentais do Camboja e Tailândia.O tempo dos Khmers aceitarem o evangelho é agora, enquanto muitos estão buscando respostas. Suas desilusões só podem ser transformadas em esperança, se forem adotados pela família de Deus.
"Também vos digo que, se dois ou três de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus". ( Mt 18.19.)
Junte-se a nós, em oração pelos KHMER- Pela sua cura física e espiritual e pela redução da grande pobreza material.- Pela cura da pobreza espiritual, para que possa nascer uma igreja viva e próspera. - Para que se possa concluir a distribuição da nova Bíblia Khmer.- Para que desapareça o Khmer Vermelho.- Para que mais cristãos possam ter oportunidade de pregar aos Khmers.- Para que organizações cristãs de socorro possam ajudar a reconstruir o país.- Para que milhões de minas terrestres possam ser removidas e cesse a morte e a mutilação de centenas de pessoas todas as semanas.
Dados Estatísticos
Alfabetização:
60% a 70%
Alimentação:
Arroz, peixe e frutas
Artes:
*
Estrutura Familiar:
*
Fonte de Renda:
Arroz, pescado, madeira e borracha.
Idioma:
Khmer
Igreja:
*
População:
12.000.000 – Camboja: 8.445.000; Tailândia: 1.534.000; Vietnam: 829.000; Laos: 728.000. Existem também na Austrália, Canadá, França e Estados Unidos.
Recreação:
*
Religião:
Budismo Theravada
Saúde:
Falta de médicos. Altas taxas de mortalidade infantil. Higiene e tratamento de água deficientes.

Os Mouros


Habitantes do Deserto em Busca de uma Vida Melhor


A seca e as disputas tribais e raciais ameaçam os mouros do saara.
Perto do deserto o dia quente declinava. Numa pequena loja do bairro mais pobre da cidade, um homem de feições pálidas atendia os fregueses. Os olhos de e Mohamed Lemine pareciam cheios de lembranças. Recordavam as noites em que pernoitara nos vales distantes com os rebanhos de cabras e camelos. O ar era fresco e saudável e seu estômago se saciara de leite de cabra e carne de camelo. A família dormia sob o vasto céu do Saara. Mohamed Lemine era um mouro, e, como tal, chefe de família e líder de um povo altivo, que vagava livremente pelas vastidões do Saara há mais de mil anos.Tudo isto agora eram simplesmente lembranças. As secas de 1970 e 80 dizimaram os rebanhos de Mohamed. Linhas políticas traçadas no deserto o impediam de mover-se com o resto de seus animais para lugares onde poderiam sobreviver. Desse modo, ele e sua família comeram ou venderam o que sobrou do rebanho, e se mudaram, com outros nômades, para Nouakchott, capital da Mauritânia. Era a única maneira de sobreviver. Mohamed Lemine e a maioria de antigos nômades e pequenos fazendeiros da Mauritânia, se viram obrigados a prover novos meios de subsistência para suas famílias.Hoje o governo estimula a agricultura, mas os que tentam se estabelecer sentem-se desanimados, em virtude da seca permanente e da falta de terras cultiváveis. Por isto, mais de 80% dos mouros vivem hoje em áreas urbanas. Este processo de urbanização ocorreu tão rapidamente que não houve tempo para adoção de medidas sanitárias, habitacionais e de criação de empregos.



Pensando hoje em você...Junte-se a nós orando pelos mouros.



"Em verdade também vos digo que, se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que porventura pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai que está nos céus." Mateus 18.19.
INVASORES ISLÂMICOS
Muitos ocidentais imaginam que os mouros são os invasores islâmicos que vieram do norte da África e dominaram a Espanha, até serem expulsos no século XI, muitos dos quais se estabeleceram novamente no norte da África. Os mouros da Mauritânia pertencem à etnia dos berberes árabes.
Um povo pobre num país pobre Hoje em dia os mouros constituem a maioria da população da Mauritânia, nação paupérrima do ocidente da África, predominantemente desértica, criada pelos europeus, aparentemente sem levarem em consideração os diferentes grupos tribais que viviam na região há séculos. Além da pobreza, hostilidades tribais e raciais têm causado tensões internas, bem como com os vizinhos do norte e do sul, respectivamente Marrocos e Senegal.
Conflitos sociais A Mauritânia é um Estado Islâmico, cujas instituições deram alguns passos em busca da democracia, numa sociedade constituída de um rígido sistema de castas. No topo se encontram os mouros brancos, constituindo um terço da população. Mantêm as rédeas do poder político e social e controlam os poucos recursos existentes no país. Os mouros brancos tratam com desprezo os negros, mas historicamente têm sido seus protetores. Os mouros negros são descendentes de escravos que vieram da África subsaariana. A diferença é mais social do que racial. O restante da população se constitui de não-mouros, africanos negros que foram dominados pelos mouros, às vezes pela violência. Apesar de por lei não existir a escravidão, ela existe de fato. A tensão social entre estes vários grupos é cada vez maior.
O evangelho é proibido O idioma oficial é o árabe hassaniya, falado pelos mouros. O francês é o idioma comercial. No entanto não existem as Escrituras em árabe hassaniya, nem programas radiofônicos cristãos. Não é permitida a presença de missionários no país, e é proibido por lei pregar o evangelho na Mauritânia.Os mouros se converteram ao Islã no século VII. Para muitos o Islã é uma fé superficial, misturada com a magia, o ocultismo e a feitiçaria. Entre os mouros menos de 1% tiveram contato com o Cristianismo.
ORE PELOS MOORES!- Para que Deus desfaça as trevas em que estão mergulhados, e prepare os seus corações para receber o evangelho. Existem pouquíssimos cristãos entre as um milhão e 300 mil pessoas deste grupo.- Pelos 70 mil, aproximadamente, que se deslocaram para o sul através do vale do rio Senegal, e se fixaram em Senegâmbia para morar ou fazer comércio. Alguns desses imigrantes, conhecidos como Maures, aceitaram Jesus. Peça a Deus que levante uma Igreja verdadeira entre os Maures de Senegâmbia, para que o evangelho possa chegar à Mauritânia.- Pela segurança dos cristãos que entraram no país exercendo tarefas de desenvolvimento e ajuda a refugiados, para que sejam sal e luz, e no exercício de seus afazeres, tenham um mesmo coração e um mesmo espírito.- Para que a Bíblia seja traduzida em árabe hassaniya, e possa ser também divulgada em programas de rádio e traduções em cassetes. E para que o filme JESUS possa ser apresentado.- Para que esta nação desértica, tão necessitada, possa tornar-se economicamente sustentável, e que através do investimento de capital e envio de assistência, haja uma forma prática de os cristãos demonstrarem o amor de Deus.
Dados Estatísticos
Alfabetização:
Cerca de 2,8% alfabetizados.
Alimentação:
Legumes, arroz, cereais, tâmaras, leite e carne de caprinos e de camelos. Grandes partes dos alimentos são importadas.
Artes:
Poesia e música.
Estrutura Familiar:
***
Fonte de Renda:
***
Idioma:
Árabe Hassaniya
Igreja:
Nenhuma
População:
930.000 mouros brancos Bidan370.000 mouros negros. Haratine
Recreação:
***
Religião:
Islâmica Sunita - Mouros brancosIslâmica Animista – Mouros negros
Saúde:
Existem 170 médicos e 13 hospitais. Os médicos, em sua maioria, vivem próximo aos hospitais em Nouakchott. Alta incidência de doenças comuns.

Os Pashtun


Um povo forte em terras áridas

Maometanos devastados por muitos anos de guerra
Yakub, nove anos de idade, não se assusta quando os projéteis de 100 milímetros, disparados de tanques de guerra assoviam sobre sua cabeça e explodem na encosta da montanha a menos de 2Km de distância. As ruas estão repletas de Mujaahadin (guerreiros da liberdade islâmicos). Jatos MIG-21, leais à facção Tajik, bombardeiam a cidade de Kabul. Quase sempre erram os alvos, pois devem voar a 10.000 metros de altura, para fugir aos mísseis anti-aéreos Stinger, fornecidos pelos americanos. Há dois anos Yakub deixou de freqüentar a escola, pois oito famílias sem teto foram morar no esqueleto de uma construção. Na mesquita próxima (templo muçulmano), já não existem as classes infantis do Alcorão, devido aos combates freqüentes entre facções rivais.
A invasão soviética

Em 1981 a família de Yakub mudou-se para Kabul, depois que sua aldeia foi arrasada pelos bombardeios dos Migs e helicópteros. As fontes de água potável foram envenenadas. Tudo isto fez com que muitos habitantes da aldeia fugissem para o Paquistão.Logo após a chegada da família a Kabul, o irmão mais velho de Yakub foi recrutado pelos comunistas e morreu em combate. A explicação dada por seu pai - Foi Deus que permitiu - nunca consolou Yakub.A família vai enfrentar dias difíceis, com o frio abaixo de zero grau, pois a renda familiar vinha da agricultura e agora vivem com um tio, que ganha 11 dólares por mês, trabalhando para o governo. O Afeganistão atravessa tempos conturbados e enfrenta inflação anual de 360%. Os heróis Mujaahadin, que prometiam paz e prosperidade, desapareceram, com a instalação do regime islâmico. Depois de uma década de ocupação soviética, um milhão e meio de vidas foram ceifadas. Em fevereiro de 1989, os 120 mil soldados soviéticos saíram do Afeganistão, e deixaram lá 30 milhões de minas terrestres não mapeadas. Os campos dourados de trigo, outrora cultivados pelo pai de Yakub, agora estão abandonados, devido às minas.
Guerra Santa e Islã

Diferentes facções islâmicas proclamam que sua guerra é a "jihad" (guerra santa), embora estejam matando seus próprios irmãos muçulmanos. Yakub ainda se lembra do dia em que sua casa foi invadida e seu pai agredido por usbeques (grupo étnico do norte do Afeganistão, de origem turca). Seu pai diz que acredita em Deus, mas, desiludido, costuma dizer que se a presente guerra é santa, ele nada tem a ver com ela.
Orgulhosos e sem lei

O nome afegão foi dado aos Pushtuns pelos vizinhos persas e significa "indisciplinado", ou "amotinado". São individualistas em extremo, orgulhosos, temperamentais, audazes, destemidos e contrários às mudanças. A cultura Pushtun é expressa pelo "Pushtunwali" (código de honra), que inclui hospitalidade generosa, perdão e asilo ao inimigo que se humilha, bem como defesa da propriedade e vingança de sangue.
Engano espiritual

Embora nunca o admitam, os pushtuns têm pavor de maldições e de "olho mau" (maus espíritos). Protegem-se com amuletos e sortilégios. Sua vida é cheia de superstições. A terra dos pushtuns, antes do domínio islâmico e budista, serviu de berço a duas grandes religiões: o Hinduísmo e o Masdeísmo (Zoroastrismo). Através da História, a terra deste povo foi submetida a sucessivas invasões de exércitos estrangeiros. Os invasores sempre pagaram um alto preço pelas suas conquistas. Este povo foi o que ofereceu maior resistência a Alexandre Magno. Foram necessárias seis cruzadas para que os árabes impusessem o Islã no século oitavo. Depois de três campanhas militares os britânicos não conseguiram vencer os pushtuns. Conseguiram enfraquecê-los ao estabelecerem a Linha Demarcatória de Durand, hoje fronteira entre o Afeganistão e o Paquistão. O governo do Paquistão não conseguiu controlar os Pushtun, a quem os britânicos chamam de Pathan. Concede-lhes autonomia e pouco interfere nas questões e no território Pathan.(Nota do Tradutor: As situações político-militares descritas acima, referem-se ao período anterior à guerra do Afeganistão, desencadeada pelos americanos, após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001. Estes atentados, ao que parece, foram financiados por Osama Bin Laden, com apoio do governo afegão. O regime dos talibãs foi derrubado. Os acontecimentos internacionais ainda em curso - 2002 - parecem indicar uma certa diminuição da intolerância religiosa e relativa mudança dos rígidos costumes impostos pelo regime deposto).
Os Pushtuns são "adotáveis"

A maioria dos pushtuns respeita os cristãos, por causa dos serviços humanitários que lhes prestam, embora as boas novas do Evangelho nunca tenham chegado ao conhecimento da imensa maioria deste povo. Os pushtuns também admitem um certo parentesco com os cristãos porque estes possuem "O Livro" (Bíblia) e sabem que os cristãos são diferentes dos comunistas sem Deus, que vieram destruí-los com tanques e helicópteros. Desta forma, estão mais receptivos ao Evangelho, mas ainda são poucos os cristãos trabalhando entre eles. Deus ama os pushtuns e há de levantar muitos deles para tomarem conhecimento da sua graça e O glorificarem, como está prometido no Apocalipse 7.9. Não havendo igreja entre eles, nossa responsabilidade é orar para que possam ser discipulados.
OREMOS PELOS PUSHTUNS
- Para que cessem as lágrimas e o sangue derramado na "jihad".- Para que seja quebrada a maldição do sangue inocente derramado. Não é raro o assassinato entre irmãos. (Gênesis 4.9-11).- Para que as fortalezas do Islã, o medo, o engano e o preconceito, sejam derrotados, e cessem os pecados da cobiça, do orgulho, da violência e da vingança.- Para que se conclua a tradução do Antigo Testamento em língua pushtu e para que se distribua eficientemente a literatura cristã, gravações, programas de rádio e o filme JESUS.- Para que seja unificadas as centenas de cristãos existentes, e possam adorar a Deus e fazerem a sua vontade. - Para que se libertem da superstição e da magia negra.- Pelos milhões de refugiados no Paquistão e no Irã e pelos deslocados internamente. - Para que as organizações cristãs de socorro possam obter reconhecimento dos governos instáveis e conseguir voluntários para o seu trabalho.- Para que possa surgir uma igreja sensível à cultura deles, gerando um crescimento sustentável.
Dados Estatísticos
Alfabetização:
entre 7-14%.
Alimentação:
Pão integral, arroz, carne de ovinos e bovinos, melões, uvas, frutas secas e nozes.
Artes:
Estrutura Familiar:
Fonte de Renda:
Ópio (maior produto de exportação); tapetes feitos a mão; lã, algodão, pele de cordeiro karakul, frutas secas e nozes.
Idioma:
Pukhtu (ao norte) e Pashtu (ao sul)
Igreja:
Nenhuma. Mesquitas: 48.000.
População:
Aprox. 25.040.000 no Afeganistão: 10.738.000 no Paquistão: 14.302.000
Recreação:
Religião:
Muçulmano Sunita (84%) e Shiita (15%)
Saúde:
Extremamente precária, poucos médicos, escassez de remédios, 1o no mundo em mortalidade infantil.Expectativa de vida: homens (47,4 anos); mulheres (46,8 anos).

Os Thais


Seriam Eles Predestinados ao Budismo?

Embora politicamente livres e fiéis às tradições budistas, a maioria se constitui de adoradores de espíritos.
Creme doce tempera o chá tailandês. Temperos quentes em arroz cozido umedecem o paladar. Seus rostos são saudáveis e risonhos. Seus olhos são negros e brilhantes. Sua frase predileta é: Sabay, sabay, khun thaiteh - agradável e bela é a vida de um tailandês. Possuem voz tranqüila, são pessoas muito agradáveis e seus ancestrais povoaram a planície central da Tailândia. Os mais de 61 milhões de tailandeses são um povo bonito, que parece não perceber a dádiva da beleza que Deus lhes concedeu
.

História

Thai, palavra que lhes deu origem ao nome, significa "livre". Este povo, majoritário da Tailândia, tem orgulho de sua História de liberdade há mais de mil anos. Para permanecerem livres, porém, os tailandeses às vezes tiveram que entregar seus bens, suas terras e suas almas. Seus ancestrais eram originários de China central e se chamavam Tais. Migraram para o sudeste da Ásia por volta dos anos 1000 a 1300 de nossa era, e estabeleceram um reino chamado Sião, nos anos 1500. O ocidente tem retratado as terras exuberantes do Sião em musicais populares como "Terra dos sorrisos" e "O Rei e eu".A Tailândia foi o único país do sudeste asiático que não se deixou colonizar. Nos anos 1800 as astutas negociações dos reis da Tailândia jogaram as potências coloniais Inglaterra e Holanda, uma contra a outra. Parte do território tailandês foi negociado, a fim de permitir que o país continuasse livre.

Tailandeses de hoje

São uma força extraordinária na economia do sudeste asiático. Entretanto, para conquistar este status comercial, tiveram que se desfazer de grande parte de seus recursos naturais, inclusive as últimas reservas mundiais de teca, uma madeira asiática nobre. Como resultado, a inundação e erosão dos solos expulsou para as cidades muitas famílias rurais, principalmente para a já superpovoada Bangkok.Bangkok é uma megalópole de 5,62 milhões de habitantes, recortada de canais poluídos, lindos parques, cintilante vida noturna, centros de negócios chineses, favelas imensas e prostíbulos que proporcionam bons negócios turísticos.
Religião

Há um ditado na Tailândia que diz: "Ser tailandês é ser budista".Os tailandeses também acreditam que todo mundo deve reencarnar como tailandês, a fim de chegar ao Nirvana, estado de pureza a ser alcançado pelos budistas. Entretanto, longe de ser uma garantia, ninguém tem certeza de que possa alcançar este estado. Os budistas vivem em estado de passiva resignação espiritual. Para eles, a própria vida é uma ilusão, sem nenhum valor, e o homem está fadado aos círculos infindáveis das reencarnações. O chamado Budismo Therevada é ateu. Também é conhecido como Mahayana, "Barco Menor" e "Caminho dos Anciãos". Deus não existe e o homem não tem alma. Portanto, o Budismo não consegue satisfazer as necessidades espirituais. Muitos tailandeses praticam o Budismo como atividade cultural.

Adoração aos espíritos

Para conseguir poder espiritual adotam os velhos rituais do animismo - os espíritos a que chamam de Fi.Adornada com enfeites budistas, a adoração aos espíritos se baseia no medo. Todo Fi deve ser servido e respeitado, seja ele o espírito de um rio, de uma árvore, de uma plantação de arroz, ou de uma casa.Estes espíritos exercem realmente grande domínio sobre os tailandeses. Muitos venderam suas próprias almas - que para o budismo de nada vale - a estes espíritos, a fim de poderem controlar o destino.Durante 2500 anos os tailandeses permaneceram livres politicamente, e continuam a buscar a liberdade e o significado da vida no materialismo e no Budismo. Oremos para que consigam realmente libertar-se.

Os tailandeses continuam não alcançados

Missionários católicos portugueses levaram o cristianismo à Tailândia há 500 anos. Missionários protestantes chegaram lá em 1830. Hoje em dia existem mais de 70 missões na Tailândia e cerca de 1030 missionários. O cristianismo floresceu entre os grupos tribais montanheses da Tailândia. Mas os da etnia tailandesa nunca responderam satisfatoriamente, de modo a sustentarem uma igreja independente. Menos de 1% dos tailandeses são cristãos. O Cristianismo ainda é visto como ocidental, ou chinês. E para eles, ser estrangeiro não é bom.
Acordos e muita transigência tornaram o evangelismo ineficaz na pequena igreja tailandesa. A liderança chinesa ou sino-tailandesa inibe e participação da etnia tailandesa.Os tailandeses não responderamMesmo tendo a Bíblia, igrejas e missionários, os tailandeses continuam sendo um povo não alcançado, porque não responderam ao Evangelho.
Oremos pelos tailandeses

- Para que Deus use acontecimentos internacionais e econômicos para mostrar-lhes a verdadeira liberdade e que as respostas não se encontram no budismo, na adoração Fi, ou no materialismo. Ore para que os negócios com cristãos mostrem aos tailandeses o valor do indivíduo.- A música tailandesa é profundamente triste, o que mostra a angústia no coração deste povo risonho. Ore para que a música cultural do cristianismo possa ser divulgada nos 14 programas de rádio cristãos existentes na Tailândia.- O principal problema dos tailandeses se concentra no fato de que eles não aceitam a existência da alma. Privados deste real valor, os tailandeses facilmente se vendem aos espíritos, filosofias e práticas budistas, e vendem seu povo e sua terra por lucros de curto prazo. Ore para que livro cristão e material educativo infantil possa alcançar a infância tailandesa, antes que a doutrina budista a prive dos verdadeiros valores.- Ore para que sejam as forças do mal sejam expulsas e assim cesse a falsa liberdade que os leva à prostituição.- Ore para que os tailandeses ouçam o Evangelho como mensagem de esperança e não como credo de estrangeiros.
Depois destas coisas olhei, e vi uma grande multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas. Apocalipse 7.9
Dados Estatísticos
Alfabetização:
Alimentação:
Artes:
Estrutura Familiar:
Fonte de Renda:
Idioma:
Igreja:
População:
50 milhões: 40% menores de 15 anos; 40% entre 15 e 29 anos.
Recreação:
Religião:
95% Budistas Therevadas; fortemente animistas.-Menos de 0,05% de cristãos.
Saúde:

Os Tibetanos


O Himalaia serve de abrigo às trevas

Terra da Neve, Teto do Mundo, Terra Proibida, Última Shangri-La, são nomes dados ao Tibete. O mundo tibetano-budista é uma das últimas fronteiras do pioneirismo. Compreendendo o Tibete, porções da China, Mongólia, Nepal, Butão e Índia, estas terras tibeta


Sabe-se que existem mais de 60 grupos de povos tibetano-budistas. Abrangem desde os guerreiros Khampas, os nômades Amdos e os tibetanos Lhasa, todos incluídos dentro das fragmentadas fronteiras do Tibete propriamente dito. Fora do Tibete estão os Ladakhis e Lahaulis do norte da Índia, os Tuvans da Mongólia, Os Naxis da província de Yunnan, na China, os Sherpas e Larkyas do Nepal e os Sharshops, Lepchas e Drukpas do Butão. Dentro da Índia, há mais de duas dúzias de campos de refugiados tibetanos. Espalhados para além da Ásia, os tibetanos agora se encontram em todo o mundo.
Misteriosas terras das roletas de rezas, das bandeirolas de orações, dos lamas que entoam mantras, dos monges e freiras, o mundo tibetano budista também é conhecido como o trono de satã e coração das trevas. Embora generosos e hospitaleiros, os tibetanos foram aprisionados não apenas pelos chineses. Dominados pela demoníaca religião Bon, o Budismo penetrou no Tibete vindo da Índia, no século VII. A princípio os tibetanos resistiram, mas depois o aceitaram, tentando fugir das potestades das trevas do ocultismo, que os mantinham em servidão. Ledo engano. O Budismo Tibetano é uma mistura de Budismo Mahayana, com a prática do ritual Shamanístico e a antiga religião ocultista Bon. Estimula uma profunda imersão no mundo espírita. No passado ofereciam sacrifícios humanos e ainda hoje invocam a presença de demônios. O Chod é um ato devastador que consiste em oferecer a carne de alguém para ser comida pelos demônios. Lugares específicos de adoração se encontram através do mundo tibetano-budista, como por exemplo o Templo Jokhang, em Lhasa, ponto focal do Budismo Tibetano. O Monte Kailash, no Tibete ocidental, é considerado o lugar mais sagrado da cordilheira do Himalaia. Fica próximo à nascente de quatro rios: Brahmaputra, Hindus, Karnali e Sutlej. Sua importância religiosa é tremenda, pois os Hindus consideram que Shiva, deus da destruição, habita nas suas alturas.
Apaziguar o mundo espiritual, e conseguir méritos, em benefício de uma melhor reencarnação, é uma preocupação constante de todo tibetano. Peregrinos se deslocam de milhares de milhas para o monte Kailash e para o templo de Jokhang, a adorar.
Missionários nestorianos, ortodoxos, católicos e protestantes, se empenharam durante séculos para implantar o evangelho no coração das trevas. Apesar de cristãos morávios haverem traduzido o Novo Testamento Tibetano, pouco fruto se produziu. Há cem anos Hudson Taylor fez a seguinte observação: “Converter tibetanos é a mesma coisa que entrar numa caverna e tentar tirar uma leoa de seus filhotes.” Mas cremos que o Leão de Judá está se movimentando.

PROSSEGUE O GENOCÍDIO TIBETANO

Há mais de 40 anos tropas chinesas invadiram o Tibete, dando início a um extermínio sistemático, que continua até hoje. Mais de um milhão de tibetanos foram mortos. Aborto forçado e esterilização de mulheres tibetanas, são idéias dos chineses. Mosteiros e claustros foram destruídos. Monges aprisionados e torturados. Freiras despidas, açoitadas e estupradas. Tudo isto continua, enquanto o ocidente olha para o outro lado. O Dalai Lama, adorado como o "rei-deus" declara: "Este é o pior período de nossa história de 2000 anos. A situação atual é tão séria, que é realmente uma questão de vida ou morte". Isto é verdade, mas a verdade mais profunda é que os tibetanos só poderão alcançar a vida eterna se abandonarem os ídolos e aceitarem a Jesus como único salvador. O tempo está se esgotando.
Retrato de um povo tibetano

Tibetanos do Passo Larkya, no distrito norte do Nepal, são apenas um exemplo dos povos verdadeiramente não alcançados. Dividem-se em dois grupos: os Nubri e os Tsum, vivendo nos planaltos próximos à fronteira tibetana. O povo Larkya possui uma população de cerca de 7000 pessoas. Difíceis de serem alcançados fisicamente, pois não há estradas, são ainda mais difíceis espiritualmente, por serem cativos de densas trevas demoníacas. Escondidos, resistentes a mudanças, pobres e analfabetos, os Larkya necessitam, desesperadamente, do evangelho. Jesus se dispõe a deixar as 99 ovelhas em segurança, para ir em busca de uma em perigo. Ore pelos tibetano-budistas do Passo Larkya, no Nepal!
Urgente necessidade

DE INTERCESSORES com chamada específica para orar pelos grupos tibetano-budistas não alcançados e pelo envio de missionários.DE MISSIONÁRIOS PIONEIROS, que queiram oferecer suas vidas.
ORAI PELOS TIBETANOS!

- Para que a cruz de Jesus Cristo seja levantada e os tibetanos sejam conduzidos ao Deus Único e Verdadeiro.- Pelo mover soberano do Espírito Santo, a fim de que multidões de tibetanos venham a entrar no Reino de Deus.- Pelos monges e freiras tibetano-budistas, especialmente pelo Dalai Lama, o líder político e religioso.- Para que as terras tibetanas, conhecidas como o coração das trevas, venham a tornar-se o coração da colheita. - Para que os cristãos tibetanos perseverem em sua decisão de seguir a Jesus.- Para que sejam enviados missionários residentes, que encontrem formas criativas de viverem em situações diversas, e se disponham a entregar suas vidas.
Muito obrigado por juntar-se a nós em oração pelos tibetanos. "Pede-me, e eu te darei as nações por herança, e os fins da terra por tua possessão". Salmos 2.8
Dados Estatísticos
Alfabetização:
**
Alimentação:
**
Artes:
**
Estrutura Familiar:
**
Fonte de Renda:
**
Idioma:
**
Igreja:
**
População:
Quase 10 milhões.
Recreação:
**
Religião:
Budismo Tibetano, Tântrico e Lamaísta.
Saúde:
**

Os Tuaregues


O Povo do Véu


“Senhores do deserto” lutam para sobreviver.
Um grupo de mulheres idosas, parentes de um recém nascido, marcham solenemente em volta da barraca da criança. A avó materna segura o bebê, enquanto as outras pronunciam uma bênção sobre a tenda, cantando e exorcizando "a velha"."A velha está saindo,Fátima e Aisha estão entrando.Chô! Chô! Fátima e Aisha vão cortarO seu cabelo amanhã."
Depois de várias voltas em torno da barraca, a líder enterra uma faca na areia, simbolizando o fim da ameaça à mãe da criança. Assim começa a cerimônia do nome, uma das atividades mais importantes no acampamento tuaregue."A Velha" é o nome dado a um dos mais temidos espíritos da mata, que, segundo acreditam os tuaregues, ameaça à vida do recém nascido e sua mãe. Crenças animistas e islâmicas se combinam nesta cerimônia tribal. Fátima e Aisha são os nomes da esposa e da filha do profeta Maomé. As mulheres tuaregues encontram-se entre as que gozam de maior liberdade entre os muçulmanos. São extremamente respeitadas e a monogamia é uma tradição. É a mulher que ensina às crianças as tradições da tribo e é também a dona dos utensílios existentes na barraca. O status social e a herança se transmitem através da linhagem feminina.
Glorioso passado
Uma aura de mistério cerca os tuaregues que há mais de mil anos vagam pela vastidão do deserto do Saara africano. A classe nobre dos guerreiros, de pele suave, altos e imponentes, já foi chamada de "Senhores do Deserto". Lutavam em camelos e controlavam as rotas das caravanas no deserto, que é uma extensão de terra do tamanho do o Brasil. Os tuaregues são também conhecidos como "os homens de véu", porque o que mais os distingue é o turbante azul que todo homem usa. Unidos pela língua - o Tamacheque, e pelos costumes, mais do que pela raça, os cerca de Um milhão de tuaregues se espalham pelo Sael, sendo sua maior concentração no Niger. Devido às recentes guerras civis no Mali e no Niger, há cerca de 35 mil refugiados na Mauritânia.
Islã
Existem diferentes castas sociais entre os tuaregues. A mais alta é a dos guerreiros nobres, que até recentemente concentravam a maior parcela das riquezas. Os marabus, ou líderes religiosos disputam posições sociais, desde que o Islã foi introduzido, no século XVII. Os ferreiros ocupam uma baixa classe social, embora tenham papel importante na sociedade tuaregue. São eles que ainda fabricam espadas cerimoniais, selas, utensílios de couro e amuletos para espantar maus espíritos. A classe mais baixa é a dos tuaregues negros, descendentes de escravos, que no passado eram capturados para cuidar dos rebanhos e apanhar lenha. Hoje em dia são livres, mas muitos ainda permanecem nos clãs, fazendo parte da família a que serviam.Desde a década de 1950 estas estruturas sociais sofreram profundas mudanças. Por duas décadas, a maior seca de que se tem notícia no Sael, 1970 e 1980, dizimou os rebanhos de bovinos, camelos e cabras. Sem a maior parte dos rebanhos, e com os Estados nacionais querendo retê-los dentro das respectivas fronteiras, praticamente terminou o nomadismo dos tuaregues. Apesar da perda dos rebanhos, muitos deles ainda desejam reavê-los, e sonham com o dia em que, recuperado o seu direito à vida nômade, viajarão outra vez com suas famílias rumo ao norte, para as grandes planícies do Azawad.
Cristianismo
A obra missionária entre os tuaregues teve seu início em 1914. Mais recentemente agências missionárias, como a Visão Mundial, têm trabalhado entre eles, resultando desse trabalho algumas conversões. Estes poucos convertidos, principalmente homens, estão muito espalhados e enfrentam muitas dificuldades. Porções das escrituras e histórias foram traduzidas na antiga escrita, que uns poucos tuaregues conseguem ler. Sua crença islâmica misturou-se ao animismo, estando profundamente entrelaçadas na estrutura social. Mas a antiga classe nobre e os jovens desprezam tais crenças.
ORE PELOS TUAREGUES:
- Pelos poucos cristãos que têm tido coragem de dar o seu testemunho, enfrentando.- Perseguições, abandono da família, e dificuldade de conseguir emprego e esposa.- Para que seja suprida a maior necessidade das comunidades rurais: encontrar o meio termo entre uma frágil ecologia e a vida nômade.- Pelos que ainda se encontram nos campos de refugiados e pelos que foram arrancados de seu estilo de vida tradicional e agora buscam trabalho nas cidades, e procuram refazer suas vidas, enfrentando os problemas de famílias desfeitas.- Pelos tradutores da Bíblia, que trabalham nos diversos dialetos usados pelos tuaregues em diferentes países. E também para que haja uma igreja local, capaz de propagar o evangelho.- Pela saúde e segurança dos missionários que exercem os seus trabalho em difíceis condições sanitárias. O povo é hospitaleiro, mas têm surgido problemas de delinqüência, com depredação de propriedades e ameaça à vida de missionários.
"Também vos digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus." Mateus 18.19Pensando hoje em você...Ore comigo...Pelos tuaregues

Dados Estatísticos
Alfabetização:
Baixa.
Alimentação:
Carnes de caprinos, ovinos e camelo, leite de cabra, queijos, tâmaras, amendoins, cereais e grãos.
Artes:
***
Estrutura Familiar:
***
Fonte de Renda:
***
Idioma:
Tamacheque (vários dialetos).
Igreja:
***
População:
Um milhão (localizados no Chade, Mali, Niger, Argélia e Mauritânia).
Recreação:
Corridas de camelos, canto (entre as mulheres), histórias.
Religião:
IslãCristã (menos de 1%)
Saúde:
Deficiente. Poucos médicos e clínicas
.

O Povo do coração forte. “...mais se assemelhava a animais selvagens do que a seres humanos, pois não têm sensação do medo e nunca se dobram. Até as mulheres e crianças morrem lutando”


Este povo da Ásia Central fala de si mesmo da seguinte maneira: “Veja o coração de um cavalo. É grande e duro. Por isto o cavalo é um animal destemido. Não sente emoções. Por outro lado, veja o coração de um homem. É pequenino e mole. Por isto o homem se assusta à toa. São poucos os de coração duro. O coração de um frango é muito pequeno. É como o do homem. Por isto o frango se assusta com facilidade”. Para fortalecer os corações dos que se assustam à toa, os homens turcomanos comem coração de frango cru, a fim de fortalecer e aumentar o tamanho de seus corações.Há cerca de cem anos somente, os europeus achavam que este povo “mais se assemelhava a animais selvagens do que a seres humanos, pois não têm sensação do medo e nunca se dobram. Até as mulheres e crianças morrem lutando”. Embora a União Soviética, em 1924, os tenha declarado cidadãos de uma república Soviética, eles sempre se constituíram num problema quando se tratava de recensear, pagar impostos, ou prestar serviço militar no exército Soviético. São um povo feroz e orgulhoso, que, como povo, nunca foi amado, e nunca tomou conhecimento do amor de Jesus. São turcomanos. Desde o século X da era cristã, a Turcomênia se viu invadida regularmente pelos mongóis, persas e outros povos. Por esta razão, os turcomanos desenvolveram extremas habilidades militares e vida nômade. Nos anos 1800 tornaram-se o terror da Ásia Central, como bandidos e saqueadores, capturando caravanas e sendo tolerantes com o comércio escravo.Na República Soviética do Turcomenistão, ou Turcomênia, dois milhões de turcomanos vivem na fronteira do deserto de areias negras. Criam ovelhas e cabras, cultivam o algodão, fabricam e vendem talvez os melhores tapetes da Ásia Central. Outros dois milhões vivem em outros países, como Turquia, Iraque, Irã e Afeganistão, existindo refugiados no Paquistão, Alemanha e Estados Unidos.Nos áridos confins da Turcomênia, os turcomanos têm vivido quase totalmente isolados do resto do mundo. Deslocados durante os combates no Afeganistão, na década dos 80, muitos deles se assustaram ao descobrir que a sua língua e sua religião não eram as únicas do mundo. Cerca de 200 mil vivem em cidades, como a cosmopolita Ashkabad, mas a maioria vive no nível de subsistência dos semi-nômades. Todos os turcomanos se declaram muçulmanos, mas o Islã é apenas um verniz sobre as práticas ocultistas shamânicas, que envolvem médiuns, mágicos e feiticeiros, que caracterizam a sua vida.
Um povo não alcançado

Nunca ouviram o evangelho. Não há conhecimento de qualquer obra missionária que tenha penetrado neste grupo. Existem alguns voluntários médicos que prestam ajuda aos turcomanos no Paquistão.Somente existem porções da Bíblia em árabe, (traduzidas em 1884), e o Evangelho de João em alfabeto cirílico russo (1982). Está em andamento uma tradução do Novo Testamento.
Ore pelos turcomanos:

Mateus 9.37,38 - Ore pelos que estão concluindo a versão turcomana do Novo Testamento - Ore pelo surgimento de obreiros que distribuam o Evangelho de João em turcomano. - Ore pelo surgimento de estações de rádio que evangelizem em turcomano. Existe um pequeno grupo de turcomanos sendo treinados para gravar programas de rádio. - Ore para que sejam quebradas as cadeias do medo e da agressão, que impedem seja este povo amado por outros povos, vivendo, por isto, isolados. - Ore para que os turcomanos sejam libertos da superstição e do ocultismo, disfarçados sob a religião islâmica.
Dados Estatísticos
Alfabetização:
51% têm educação secundária.
Alimentação:
1/10 da terra pode ser usada como pastagens e no cultivo de algodão.
Artes:
Estrutura Familiar:
Média de pessoas por família: 4,2; 480.000 família
Fonte de Renda:
Há reservas de petróleo e gás natural.
Idioma:
Igreja:
População:
2,1 milhões na Turcomênia; 100.000 no Usbequistão; 400.000 no Afeganistão; 50.000 do Afeganistão em campos de refugiados no Paquistão; 500.000 no Irã; 500.000 no Iraque; 300.000 na Turquia; 82.000 no Tibete; 1.000 na Alemanha; 2.000 nos Estados Unidos.
Recreação:
Religião:
99,5% Muçulmanos Suni-Hanafi. Prevalece o shamanismo e paganismo. Cerca de 20 cristãos.
Saúde:

Os Uighurs


Os habitantes do deserto buscam nova identidade


Séculos de independência, de interferência e de Islamismo, tornaram os Uigures inimigos de idéias, pessoas ou religiões estrangeiras.
Uma nuvem de poeira de uma lenta caravana de camelos envolve seu carro quando se aproxima de Kashgar, uma das principais cidades do povo Uigur. Kashgar é uma das muitas cidades-oásis que circundam as duas amplas planícies áridas das terras uigures. Estamos viajando na velha "estrada da seda", antiga rota comercial.Apesar de a estrada ir se enchendo de cabras, ovelhas, camelos, pequenos tratores agrícolas e cavalos, à medida que nos aproximamos de Kashgar vamos nos acostumando ao calor e à poeira da região. É especialmente agradável travar contato com a gentileza dos mercadores e camponeses uigures, que sempre querem compartilhar uma xícara de chá preto com o visitante, para matar a sede.
Cultura

"Faz tempo, irmão, que você partiu. Mas mesmo assim, Em nossos corações Você estará sempre presente."(Poema uigur sobre a hospitalidade)
O povo uigur é descendente das tribos mongóis que foram forçadas a se mudar para esta região desértica da Ásia Central, no século IX. Sua língua faz parte da família de línguas turcas - o mesmo ramo dos usbeques, e são fortemente influenciados pela cultura arábica e iraniana. Plantam árvores frutíferas em frente às suas casas e se alimentam de bolos de arroz, recobertos de carne de cordeiro gordurosa, costumes herdados dos árabes. A impressão, quando nos aproximamos de uma aldeia uigur, é a de que estamos no Oriente Médio e não na China.
A influência chinesa

Ao longo dos séculos os chineses procuraram controlar esta região e seu povo, tendo em vista sua localização estratégica, entre quaro grandes civilizações: a russa, a chinesa, a indiana e a iraniana. Para a China, Xinjiang tem representado uma espécie de zona tampão e mais recentemente serve para os testes nucleares chineses. Em 1884 chamaram a região de Xinjiang ou "novo domínio". Durante a Revolução Cultural, no final dos anos sessenta, os chineses destruíram milhares de mesquitas. Os Mullahs, sacerdotes muçulmanos, eram obrigados a desfilar com cabeças de porco penduradas no pescoço. Hoje, para desfazer os ressentimentos dos uigures, o governo chinês mandou reconstruir muitas mesquitas, mas a nova geração de uigures não as freqüentam.Os chineses também mandaram milhares de chineses Han se estabelecer na região uigur, a fim de diluir seus sentimentos nacionalistas. Mas em vez de se misturarem, os dois povos se estabeleceram numa complicada classe social, com os uigures ao sul, dominando a agricultura; os chineses Han ao norte, preenchendo cargos de funcionários governamentais, indústria e comércio; e os casaques prosseguindo no pastoreio de rebanhos.Surpreendentemente, o sistema funcionou. A população de chineses Han na região, subiu de 10% em 1950, para 40% em meados dos anos 80, fato este que desagradou os uigures.
O Islã afrouxa os controles

A maioria das pessoas de fala turca, converteu-se ao Islã entre os séculos VIII e IX. Para os uigures este processo durou 300 anos. É interessante notar que as vestimentas características do Islã não são evidentes entre os uigures do norte de Xinjiang.As mulheres usam chales, não véus, e podem viajar sozinhas. Os homens tomam bebidas alcoólicas. Ao sul, em Xinjiang, as mesquitas se enchem, mas ao norte muitos uigures sequer praticam as cinco orações do dia.Do mesmo modo que muitos muçulmanos, os uigures adotaram uma certa ênfase nas religiões populares: amuletos, exorcismo, proteção contra os "jinn" (espíritos maus) e o mau olhado (maldições). O Deus do Islã é transcendente e inacessível ao homem. Por isto muitos objetos e médiuns surgiram para facilitar o acesso a Deus. Os uigures também praticam a previsão da sorte, sacrificam animais para cura de enfermidades e visitam os santuários locais de santos islâmicos, que acreditam servirem de intercessores perante Deus.
CristianismoA necessidade de oração é evidente, quando se observa a situação do Cristianismo entre os uigures. Não há notícia de congregações, pois são menos de 20 uigures cristãos. (Se esta fosse a proporção no Brasil, teríamos menos de 500 cristãos). Já duas vezes se formaram pequenos grupos cristãos, mas os muçulmanos conseguiram extingui-los.Providencialmente, a chave para alcançar os uigures talvez esteja no grande número de cristãos chineses deslocados a força para Xinjiang (cerca de 10.000). Há relativamente poucos missionários, mas já existem alguns cristãos chineses se preparando para trabalhar com os uigures.Finalmente, não há Novos Testamentos disponíveis e as poucas porções que existem não estão ao alcance dos uigures. Por todos os critérios, os uigures estão totalmente fora do alcance do evangelho. Suas orações podem dar eles uma chance de ouvirem e responderem.
Xinjiang Uigur, uma Região Autônoma

1. As riquezas naturais e a posição estratégica de Xinjiang a tornam importantíssima para o futuro da China. O separatismo uigur, apoiado pelo islamismo do Oriente Médio e da Ásia Central, cresceu durante a década de 1990, e enfrenta rigorosa repressão. Muitas vidas foram ceifadas. Milhares foram executados ou aprisionados. 2. Quase todos os nativos são muçulmanos não alcançados. Existem uns poucos cristãos isolados entre os uigures e cazaques, que enfrentam pressão para retornarem ao Islã. A maioria deles é de não alcançados e não há obreiros tentando alcançá-los.
3. Na década de 1930 existiram cristãos e algumas igrejas entre uigures, mas a violenta perseguição destruiu a igreja e os cristãos foram mortos ou dispersos. Existem hoje pouquíssimos cristãos entre os uigures, mas há cerca de 500 no Cazaquistão. Oxalá estes possam alcançar os de Xinjiang. Oremos para que se conclua a distribuição do Novo Testamento e seja disseminado o filme JESUS em uigur. Oremos também pela reimplantação da igreja entre eles.
4. Os 360.000 cristãos em Xinjiang, quase todos chineses Han, são isolados culturalmente da população nativa. Oremos para que tenham a visão de alcançar os muçulmanos. Muitos deles vivem na capital, Urumqi. Entre os não chineses existem apenas 50 ou 60 cristãos. O número vem aumentando, mas é muito forte a pressão para que retornem ao Islã.
Dados Estatísticos
Alfabetização:
Alimentação:
Artes:
Estrutura Familiar:
Fonte de Renda:
Idioma:
A linguagem Uighur
Igreja:
População:
Turquistão Oriental: 8 milhões (oficial) 14-30 milhões (não-oficial)
Recreação:
Estilo de vida sedentário
Religião:
Budismo: (na província chinesa)Muçulmano: 65,1%E também alguns cristãos.
Saúde:

Os Usbeques


Usbequistão: Entre a vida e a morte.

Água poluída, terras agonizantes, poluição ambiental, são problemas que se associam à fé islâmica ressurgente entre os usbeques da Ásia Central.


Ele é grande e está morto. É o Mar de Aral, na pátria dos usbeques, Ásia Central. O Usbequistão é uma república da antiga União Soviética tendo por isto sofrido prejuízos irreparáveis.Os planejadores da economia soviética escolheram o Usbequistão para ser o grandeprodutor de algodão da União Soviética. Isto teria sido ótimo, se existisse água para implementar esta política. Infelizmente houve necessidade de desviar as águas que corriam para o mar de Aral, o quarto maior mar interior do mundo, que passou para a sexta posição. As últimas espécies de peixes morreram em 1983, pelo uso de pesticidas. Em alguns lugares a linha de praia recuou mais de 60 quilômetros. E agora as águas não só estão mortas, como também causam a morte.Fortes ventos conduzem resíduos de pesticidas e sal diretamente do leito desértico do lago mPatriarcais e comunaisO lar dos usbeques centraliza-se na figura paterna. Normalmente formam clãs e os laços de família são muito importantes. Dois terços dos usbeques vivem em cidades de no máximo 2500 pessoas e isto facilita este padrão tradicional, que nem mesmo 70 anos de comunismo conseguiu quebrar.Gostam de música, poesia e de contar histórias. Durante a ocupação comunista mantiveram-se fiéis às tradições do uso de adornos muçulmanos, e agora estão novamente descobrindo a grande família muçulmana. Em 1990 a Jordânia enviou-lhes 60.000 exemplares do Alcorão, e a Arábia Saudita Um milhão.orto para o Usbequistão, que, por sua vez, vai se transformando inevitavelmente num deserto. Por isto, e também pela falta de água potável, os usbeques sofrem em grande proporção, de câncer de esôfago, problemas no fígado, doenças respiratórias e problemas nos olhos. Detêm também um dos mais altos índices de mortalidade infantil da Comunidade de Estados Independentes.
"Meu corpo padece de angústia e desejoOs meus cabelos ficaram vermelhosDo sangue das lágrimas.Meus lábios são doces como sorvete de frutas.Mas, sem encontrar o que busco, estou morrendo."Lamento de Nadira, poetisa do século 19, esposa de um Khan, depois da morte de seu marido.

Floresce o Islam


Apesar das difíceis condições econômicas e ambientais, os usbeques estão conseguindo crescer em duas áreas: possuem uma das mais altas taxas de natalidade da Ásia (a família média possui sete filhos); e estão voltando às suas raízes islâmicas, reatando os laços com os principais países muçulmanos. O governo comunista dificultou as práticas islâmicas e o estudo da língua árabe, que agora são novamente aceitos.Os usbeques eram o terceiro maior grupo étnico na antiga União Soviética e a maior minoria islâmica. Converteram-se ao Islã há séculos, como os uigures e outros grupos turcos, e consideram que o Islã faz parte de sua identidade individual e coletiva.


Patriarcais e comunais


O lar dos usbeques centraliza-se na figura paterna. Normalmente formam clãs e os laços de família são muito importantes. Dois terços dos usbeques vivem em cidades de no máximo 2500 pessoas e isto facilita este padrão tradicional, que nem mesmo 70 anos de comunismo conseguiu quebrar.Gostam de música, poesia e de contar histórias. Durante a ocupação comunista mantiveram-se fiéis às tradições do uso de adornos muçulmanos, e agora estão novamente descobrindo a grande família muçulmana. Em 1990 a Jordânia enviou-lhes 60.000 exemplares do Alcorão, e a Arábia Saudita Um milhão.


Cristianismo


Tendo enfrentado 12 séculos de Islamismo e séculos de opressão da Igreja Ortodoxa Russa, o Cristianismo de fato não teve muita chance.As melhores estimativas indicam a existência de uns 30 cristãos usbeques e em todo o mundo não há notícia de qualquer igreja cristã entre eles. O avanço do Cristianismo entre os usbeques só se conseguirá com missionários criativos e decididos. Será necessária muita oração por parte daqueles que os enviam até que se estabeleça uma ponte definitiva.Alguns usbeques já tiveram contato com o evangelho, mas sem qualquer reação. Um jovem aceitou Jesus em 1980, mas foi recolhido a um hospital psiquiátrico por estar dando seu testemunho.O Novo Testamento já está disponível, mas não é permitido distribuí-lo. A palavra usbeque significa senhor de si mesmo ou príncipe de si mesmo. Esta percepção juntamente com os fortes laços de família, dificulta a aproximação de estranhos a esta sociedade ao mesmo tempo orgulhosa e ameaçada.


ORE PELOS USBEQUES:


Para que os cristãos russos que vivem entre eles sejam despertados para alcançá-los;- Para que sejam salvos juntamente com suas famílias e vizinhos;- Para que os fabricantes de tendas e outros visitantes estrangeiros possam alcançá-los com com paciência, amizade e sabedoria.- Para que os usbeques do Afeganistão sejam salvos, bem como os que se encontram refugiados na China, Paquistão, Estados Unidos, Austrália e Alemanha.- Para que haja material impresso e programas de rádio produzidos pelos poucos usbeques cristãos.- Pelo surgimento de igrejas usbeques que possam crescer livres da perseguição.- Para que possam ver-se a si mesmos como Deus os vê: amados, e aceitos como filhos.



Dados Estatísticos


Alfabetização:
Alto índice, mas não em árabe.
Alimentação:
Melão, frutas, chá, pão, arroz, carne bovina e de ovelha.
Artes:
***
Estrutura Familiar:
***
Fonte de Renda:
***
Idioma:
***
Igreja:
***
População:
Superior a 16 milhões. No Usbequistão: 15 milhões (75% na República recém instalada são usbeques, dos quais 68% vivem no campo e 32% nas cidades) No Afeganistão/Paquistão: 1 milhão Na China, EUA, Austrália, Alemanha - Alguns milhares. Existem ainda usbe
Recreação:
Canções tradicionais, danças; poesia e humor; hospitalidade.
Religião:
Muçulmana Sunita
Saúde:
Doenças resultantes da má qualidade da água, da higiene deficiente e infecções intestinais.

Os Wolofs


Em paz com os homens e em guerra com Deus.
Engano e medo de romper com as tradições, mantêm os wolofs cativos.

Sentados na praça do vilarejo, os homens wolofs costumam mostrar sua cultura declamando provérbios e contando histórias. Esta habilidade é grandemente disputada por eles e vale como demonstração de maturidade.A filosofia wolof consiste de centenas de provérbios, tais como: "O homem é o remédio do homem"; "Não seja totalmente claro. Tem gente que quer saber tudo".O wolofs sempre procuram não discordar de ninguém, evitam os conflitos sociais a qualquer custo, sendo preferível mentir, a entrar em confronto com alguém. Nunca admitem procederem mal e evitam qualquer atitude que possa denegrir a honra pessoal ou da família. Quanto mais alto se encontrar um wolof na escala social, tanto mais importante é para ele ser digno, paciente e estar em paz com todos. Embora este seja um princípio cristão, não é complementado pelo amor à verdade. Por isto é difícil a um wolof entender o conceito de pecado e a verdade eterna revelada em Jesus Cristo.

Um povo dominador

Tratando-se de um povo orgulhoso, é natural que os wolofs tenham se tornado, durante séculos, um grupo dominante no Senegal, África Ocidental. Constituem-se numa sociedade essencialmente agrícola, vivendo em vilarejos, cultivando amendoim, hortaliças e painço (um cereal). Entretanto, nas cidades maiores mantêm-se nos postos chave do governo e do comércio. Sua língua é a que prevalece no comércio, no Senegal e vizinhanças. Amam a poesia, contar histórias, artes e música. Na maioria dos vilarejos wolofs existem grupos que se especializam nestas matérias.

Crenças religiosas

A sociedade wolof dá a impressão de gravitar em torno do islã, que é, de fato, o seu ponto focal. Todavia, ele é praticado em dois níveis. O mais visível é o islã ortodoxo, como descrito nas enciclopédias. Em um nível mais profundo, porém, se mistura com as crenças africanas, caracterizadas pelo temor dos maus espíritos. Por exemplo: durante a primeira semana de um recém nascido, ele é guardado cuidadosamente, noite e dia, dos perigos que vêm do mundo dos espíritos. São usados amuletos contra a "má língua", sendo oferecidos sacrifícios de animais e libações para apaziguar os espíritos, tudo em nome do islã.Os sauditas construíram escolas islâmicas em todo o Senegal, com o propósito de "purificar" as Irmandades Senegalesas Islâmicas de suas bases animistas, e ensinar-lhes a ler o Alcorão em sua língua original, o árabe.

Desafios ao estilo de vida tradicional

Os wolofs têm uma fortíssima auto-estima, algo que o homem moderno valoriza muito. Isto os impede de enxergar o pecado e a necessidade do evangelho. Não obstante, sua estrutura social tem sofrido grandes catástrofes a partir dos anos 70. A seca persistente impede o alcance de metas agrícolas. O crescimento demográfico combinado com a seca, aumentou o êxodo para as cidades, trazendo consigo as drogas, a prostituição e o materialismo vazio da vida urbana. Muitos homens deixaram suas vilas para trabalhar na cidade ou no exterior, e jamais retornaram. As esposas, assim abandonadas, tiveram que ocupar o papel não tradicional de sair ao trabalho, a fim de sustentarem os filhos, daí resultando um grande número de lares sustentados por pais ou mães solteiras, e ocasionando uma grande mudança nos padrões sociais. É esta mudança que dá ensejo a uma maior abertura dos corações para o evangelho.

Acessos para o evangelho

O Novo Testamento foi traduzido em 1987. Alguns missionários se dispuseram a trabalhar entre os wolofs, mas com pequenos resultados. Há uma igreja evangélica entre os wolofs com cerca de 170 convertidos (na maioria mulheres) em diversas congregações. Entretanto estes crentes falam o wolof, mas pertencem à etnia dos sereres e não dos wolofs. Até o momento em que estamos escrevendo este artigo, há pouquíssimos crentes wolofs no Senegal.O povo wolof identifica todo turista ocidental como cristão. O consumo do álcool, os trajes sensuais nas praias, e o mau comportamento os escandalizam. Além disto, ensinaram aos wolofs que os cristãos crêem em três deuses: (Deus Pai, Maria Mãe e Jesus o Filho), e que Maomé veio para corrigir esta heresia. Colocações assim, predispõem os wolofs contra os cristãos e têm sido causa de muitas perseguições levantadas contra os poucos wolofs convertidos ao cristianismo.Tem sido observado que quando os wolofs são abordados por cristãos sensíveis aos seus padrões sociais, sem ataques ao islamismo, tornam-se mais receptivos ao evangelho

Fatos sobre os wolofs

- Localização: Principalmente no Senegal, com ramificações nas vizinhas Mauritânia e Gâmbia.- Economia/Clima: A economia, basicamente agrícola, depende grandemente das chuvas escassas. Nas últimas décadas a seca tem assolado a região.- Religião: Islã, misturado com espiritismo.- População: Há cerca de 3 milhões de wolofs, na população estimada de 8 milhões do Senegal.- Idioma: A língua nativa é o wolof. Fala-se também o francês. O Alcorão é lido em árabe.- Alimentação: Arroz, painço, peixes, hortaliças. O amendoim, é uma cultura comercial.- Recreação: Contar histórias, especialmente em dias festivos; danças; lutas.- Emprego: Mercadores, comerciantes, agricultores, e alfaiates.- Cuidados sanitários: Existem clínicas médicas, mas os amuletos, ervas e exorcismo são muito difundidos como tratamento das doenças.- Alfabetização: Estimada em 10% dos adultos. A educação é em francês, com elevado índice de evasão escolar. - Expressões artísticas: joalheria, moda, cabeleireiros, provérbios, fábulas e canto.

Fontes de informação:

Global Mapping International, Operation World, Patrick Johnstone.
Oremos pelos wolofs!- Para que o evangelho penetre além da mera concordância formal e alcance os corações. E assim os wolofs possam aceitar e servir a Jesus Cristo.- Para que seja feita a tradução do Antigo Testamento na língua wolof e para que haja ampla distribuição. Para que a Bíblia seja divulgada, e assim a graça e o perdão, desconhecidos no Alcorão, possam alcançar o povo.- Para que os lares possam dispor de rádios e toca fitas, televisão e vídeo cassetes. O governo já autorizou a rádio difusão de programas cristãos. Há poucas mensagens disponíveis além do filme
Jesus. Oremos pelo povo e pelos meios de comunicação, a fim de que haja uma colheita. - Por obreiros transculturais, habilitados a trabalhar na agricultura e recursos naturais, que possam ajudar o país a descobrir água, melhorar sementes, melhorar a armazenagem de alimentos, modernizar as plantações e melhorar a colocação desses produtos no mercado. Marcos 10.42-45.- Pelo surgimento de igrejas locais auto sustentáveis, e pelo aumento da oferta de empregos para os cristãos novos convertidos.
ELES DIZEM: "A PAZ É TUDO". Mas precisam de Cristo para receberem a verdadeira Paz. "E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações e então virá o fim." Mateus 24.14.


Dados Estatísticos


Alfabetização:
Estimada em 10% dos adultos. A educação é em franc
Alimentação:
Arroz, painço, peixes, hortaliças. O amendoim, é uma cultura comercial.
Artes:
Joalheria, moda, cabeleireiros, provérbios, fábulas e canto.
Estrutura Familiar:
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Fonte de Renda:
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Idioma:
A língua nativa é o wolof. Fala-se também o francê
Igreja:
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População:
Há cerca de 3 milhões de wolofs, na população estimada de 8 milhões do Senegal.
Recreação:
Contar histórias, especialmente em dias festivos; danças; lutas.
Religião:
Islã, misturado com espiritismo
Saúde:
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MISSÕES/ Maria Therezinha