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Momentos especiais de minha Familia..Aleluia!!!

Bodas de Rubi - Deus é Fiel..Ele cuida dos seus!!!

É uma nova geração de adoradores.Deus seja louvado.

domingo, 1 de junho de 2008

Aborto

Oi mamãe, tudo bom? Eu estou bem, graças a Deus, faz apenas alguns dias que você me concebeu em sua barriguinha. Na verdade, não posso explicar como estou feliz em saber que você será minha mamãe. Outra coisa que me enche de orgulho é ver o amor com que fui concebido. Tudo parece indicar que eu serei a criança mais feliz do mundo! Mamãe, já se passou um mês desde que fui concebido e já começo a ver como o meu corpinho começa a se formar, quer dizer, não estou tão lindo como você, mas me dê uma oportunidade! Estou muito feliz! Mas tem algo que me deixa preocupado... Ultimamente me dei conta de que há algo na sua cabeça que não me deixa dormir, mas tudo bem, isso vai passar, não se desespere. Mamãe, já se passaram dois meses e meio, estou muito feliz com minhas novas mãos e tenho vontade de usá-las para brincar... Mamãezinha me diga o que foi? Por que você chora tanto todas as noites?? Porque quando você e o papai se encontram, gritam tanto um com o outro? Vocês não me querem mais ou o que? Vou fazer o possível para que me queiram... Já se passaram 3 meses, mamãe, te noto muito deprimida, não entendo o que está acontecendo, estou muito confuso. Hoje de manhã fomos ao médico e ele marcou uma visita para amanhã. Não entendo, eu me sinto muito bem... por acaso você se sente mal mamãe? Mamãe, já é dia, onde vamos? O que está acontecendo mamãe??Porque chora? Não chore, não vai acontecer nada... Mamãe, não se deite, ainda são 2 horas da tarde, não tenho sono,quero continuar brincando com minhas mãozinhas. Ei!!! O que esse tubinho está fazendo na minha casinha?? É um brinquedo novo?? Olha!!! Ei, porque estão sugando minha casa?? Mamãe!!! Espere, essa é a minha mãozinha!!!Moço, porque a arrancou?? Não vê que me machuca?? Mamãe, me defenda!!!! Mamãe, me ajude!!! Não vê que ainda sou muito pequeno para me defender sozinho??Mãe, a minha perninha, estão arancando!!! Diga para eles pararem, juro a você que vou me comportar bem e que não vou mais te chutar. Como é possível que um ser humano possa fazer isso comigo? Ele vai ver só quando eu for grande e forte... ai... mamãe, já não consigo mais... ai... mamãe, mamãe, me ajude.... Mamãe, já se passaram 17 anos desde aquele dia, e eu daqui de cima observo como ainda te machuca ter tomado aquela decisão. Por favor, não chore, lembre-se que te amo muito e que estarei aqui te esperando com muitos abraços e beijos. Te amo muito!!!Seu bebê.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Os Povos não alcançados

Quando a igreja é motivada pelo amor para fazer missões, ela apóia o missionário financeiro, moral, espiritual e pastoralmente, envolvendo todo o ministério e demais segmentos da igreja no dia a dia na intercessão pelos povos não alcançados.Isto é Missões!

Os Bihari
A Religião engana os Biharis
Os Casaques
Em busca de uma identidade.
Os Caxemires
O povo com a independencia não resolvida
Os Fulanis
Nômades em busca de um território
Os Khmer
Um povo sem esperança
Os Mouros
Habitantes do Deserto em Busca de uma Vida Melhor
Os Pashtun
Um povo forte em terras áridas
Os Thais
Seriam Eles Predestinados ao Budismo?
Os Tibetanos
O Himalaia serve de abrigo às trevas
Os Tuaregues
O Povo do Véu
Os Turcomanos
O Povo do coração forte.
Os Uighurs
Os habitantes do deserto buscam nova identidade
Os Usbeques
Entre a vida e a morte
Os Wolofs
Em paz com os homens e em guerra com Deus.

Os Bihari


A Religião engana os Biharis

Bihar, berço do Budismo, do Passivismo e outras influentes religiões, sofre de negligência, desespero e ignorância.
Um missionário escreve de Bihar: "Tive uma visão: o espírito das trevas assenta-se sobre um trono à espera de sua fraqueza. Este lugar é diferente de qualquer outro na Índia. Este espírito é astuto e persistente. Não se pode saber de onde vem e quando vai atacar".

Passado de glórias

A terra do povo bihari é dividida ao meio pelo famoso rio Ganges, e serviu de berço a numerosas crenças tribais e a três religiões mundiais: Peregrinos do Jainismo, Budismo e Hinduísmo, se deslocam até Bihar, na Índia Ocidental, para adorarem nos inúmeros santuários e lugares sagrados. Os Jainistas, seita do Hinduísmo, consideram Pavapuri seu centro de adoração, enquanto que os hindus adoram em Gaya, sua cidade sagrada. Os Sikhs consideram a cidade de Patna seu santuário, por ter sido o lugar onde nasceu Gobind Singh, o décimo e último guru Sikh. Bodhgaya é o mais sagrado lugar dos Budistas, por ter sido ali que o Buda foi iluminado, sob uma árvore de Bo.Bihar tornou-se o centro de difusão do Budismo para toda a Ásia, quando o rei Ashoka (269-232 A.C.) reinou sobre todo o subcontinente indiano. Em 1850 Bihar foi o centro da rebelião contra o domínio britânico, quando o Mahatma Gandhi começou o seu movimento de resistência passiva, satyagraha, partindo de Champaran, ao norte de Bihar.

Presente sem esperança

Bihar possui uma história altiva e sua capital, a cidade de Patna (Dois milhões de habitantes) é a terceira mais antiga da Índia. O estado é um dos mais densamente povoados do país. Viu impérios surgirem e caírem. Nele nasceram as grandes religiões, embora seja tido como o filho desprezado da Índia. (90% da população é de camponeses e apenas 26% dos adultos são alfabetizados). Bihar deixou de ser um centro avançado de cultura ou de poder.
A maioria/minoria muçulmana

56% dos biharis são muçulmanos. Embora a maioria se encontre no estado de Bihar, estão espalhados por toda a Índia e também no Nepal e em Bangladesh. São três os principais grupos: Sunitas ricos, Sunitas de classe média e pobre, e Shiitas.Um milhão de muçulmanos biharis fugiram para o Paquistão Ocidental (hoje Bangladesh) quando ali se estabeleceu um estado muçulmano, em 1947. Aliaram-se ao Paquistão durante a guerra civil que libertou o Bangladesh, país este que os considera traidores. Vivem em campos de refugiados e há vinte anos esperam em vão ajuda do Paquistão. Atualmente apenas 20% de Patna e 12% do estado de Bihar são muçulmanos. Portanto, não têm forças suficientes para serem reunidos como um povo. 85% do estado de Bihar pratica o hinduísmo.Confusão de línguasOs biharis falam três línguas principais: Bhojpuri (46 milhões); Mithili (25 milhões) e Magahi (12 milhões). A maioria deles também fala o Urdu ou Hindi. Em mistura com estas línguas, existem também numerosas religiões. Bihar e Patna são centros da chamada "obsessão de deuses" existente na Índia.São poucas as lembranças de seu passado de glórias - tudo que resta são edifícios em ruínas, que servem de abrigo a pobres crianças brincando no lixo. Ao mais baixo índice de alfabetização feminina e mais alto índice de mortalidade infantil, junta-se o quadro das trevas espirituais e da imensa pobreza.
RELATÓRIO ESPECIAL
Biharis não alcançados pelo cristianismoA entrada do cristianismo tem sido praticamente impossível - o preço é demasiado alto.O sofrimento dos cristãosEis alguns testemunhos de cristãos biharis: "Minha família de deserdou e os vizinhos me perseguem"."Meu avô se refere a mim como o seu filho morto". "Vivo chorando porque estou completamente solitário!" O cristão tem de enfrentar a perda da segurança social. A igreja pequenina e o cristianismo nominal não têm como enfrentar a perda do apoio familiar. Não é de surpreender que 9 em cada 10 muçulmanos convertidos retornam ao Islã.
Junte-se a nós, em oração pelos Biharis
Ore para que seja vencido o poder dos principados (deuses do Hinduísmo, Budismo, Islamismo) que mantêm o povo escravizado. Leia (Dn 9:11-19; 10:10-14); (2 Co 10: 4, 5).Ore para que as igrejas em Patna sejam fortalecidas e reavivadas, e venham a ser evangelistas e missionárias para seu próprio povo.(Efésios 6:10-20).Ore pela unidade das igrejas em Bihar. Ore para que a Igreja em Bihar seja fonte de paz entre hindus, muçulmanos e budistas. (João 17: 6-23).Ore para que assim como Bihar foi o berço de outras religiões, seja nos últimos dias uma fonte de despertamento cristão na Índia e um farol para os hindus em toda parte. (2 Sm 7.18-26); (Ne 6.15, 16).Ore para que os obreiros cristãos em Bihar não sejam vencidos na guerra espiritual que enfrentam. (Is 62.1-9).Ore para que os religiosos biharis possam entender que a salvação não vem pela lei ou pelas obras, mas somente através do Senhor Jesus Cristo. (Gl. 2:16).Ore para que novos missionários possam trazer o evangelho em sua plenitude aos pobres e necessitados biharis, não só em Bihar, mas em outros estados indianos e em Bangladesh.
Dados Estatísticos
Alfabetização:
26%
Alimentação:
Agricultura: pimenta, açúcar e fumo.
Artes:
Estrutura Familiar:
Fonte de Renda:
O Biharis têm direito a voto, mas os muçulmanos e outras minorias não participam do poder. Os muçulmanos disputam empregos secundários e são mal remunerados.
Idioma:
Magahi. Além das três principais, 90% falam Urdu (
Igreja:
A Igreja está espalhada, fragmentada e fragilizada
População:
Minoritárias: Muçulmanos, Jainistas, Sikhs, Cristãos e grupos tribais.
Recreação:
Religião:
56% muçulmanos; 40% hindus; 4-12% seitas tribais; menos de 0,02% cristãos.Tradução da Bíblia SagradaSomente em idioma Magahi existe porção da Bíblia traduzida. Mas foi traduzida em 1826 e atualmente já não se imprime. Estão em and
Saúde:

Os Casaques


Em busca de uma identidade.

O comunismo e a catástrofe ecológica juntaram-se ao Islã, influenciando os Casaques.
Janderbek, um jovem casaque, parecia voar na pastagem, galopando velozmente seu cavalo. A emoção corria em suas veias, enquanto a música do seu povo, exaltando o passado heróico, jorrava de um cassete preso à sela. Janderbek era um descendente dos lendários cavaleiros das hordas mongóis de Gengis Khan, que conquistaram a Ásia Central no século treze, mesclando-se aos turcos ancestrais, formando o que hoje é o Casaquistão. Por instantes o jovem imaginou-se como um belo herói das lendas do seu povo. Em sua imaginação estava armado para a caça e para prevenir-se do inimigo que tentava roubar o precioso rebanho do seu clã. De repente, Janderbek foi obrigado a freiar o cavalo, diante de uma cerca. Clara advertência de que a vida nômade havia sido substituída pelas fazendas coletivas altamente mecanizadas, onde se cultivavam grãos em vez de criar rebanhos. Janderbek, que passava férias de verão em seu país, era semelhante a muitos de seus companheiros que agora viviam em apartamentos e trabalhavam em fábricas. Outros casaques também foram preparados para viver numa sociedade moderna e industrializada. Como seus pares, Janderbek busca um sentido para o passado glorioso, tentando uma compensação para os dias confusos de sua existência atual.
De nômade a comunista

Durante mais de mil anos seus ancestrais pastorearam rebanhos de ovelhas, cavalos camelos e bovinos pelas vastas estepes da Ásia Central, do mar Cáspio à China. Dois séculos de dominação russa mudaram tudo. À medida que a Rússia avançava para garantir rotas comerciais seguras, fazendas e exploração das riquezas naturais, os casaques se tornaram minoria dentro de seu próprio território. Com a coletivização obrigatória, metade da população casaque foi simplesmente dizimada pelos comunistas. Forçados a abandonar a vida nômade, os casaques passaram à industria. Tais mudanças tiveram custo muito alto para o povo e a terra. Os rios que corriam para o mar de Aral, que já foi o quarto maior mar interior do mundo, foram desviados para irrigação das culturas de algodão. O resultado foi a destruição da pesca. Produtos químicos letais, depositaram-se no fundo do mar, e poluíram o ar das vilas próximas. Outras áreas sofreram intensa contaminação, resultante dos testes nucleares. O Casaquistão, declarado independente em 1991, herdou estes e muitos outros problemas.
A crise econômica

A hospitalidade dos casaques é proverbial. Não obstante, condições econômicas adversas os obrigou a abandonar algumas de suas mais caras tradições. Um provérbio casaque diz que "quanto mais hóspedes se tem, maior riqueza também".Tendo desfrutado do status de super potência, hoje os casaques passam pela humilhante situação de pobreza na transição para a economia de mercado. A máfia transferiu-se para lá, sufocando e dominando o comércio. Muitos são obrigados a vender preciosos bens de família para comprar alimentos. Alguns se lamentam dizendo que "No tempo do comunismo era melhor. Ao menos tínhamos pão, casa e respeito do mundo. Hoje não somos ninguém".
Necessidades básicas

Uma mulher chamada Sholpan sentiu fortes dores de estômago e teve que subornar um médico para obter uma consulta, com dinheiro emprestado de parentes. O médico lhe disse que ela teria de se submeter a uma cirurgia, e entregou-lhe uma lista de material para a operação. Todos os dias ela e seus parentes percorriam os bazares da cidade, procurando o material, inclusive anestésicos e esparadrapo. Se conseguisse tudo, voltaria ao médico, com outra propina. Isto ilustra a total falta de itens básicos, tais como roupas e assistência médica.
O ressurgimento da religião

Embora sendo historicamente muçulmano, o comunismo destruiu não somente a identidade casaque, como também sua espiritualidade. Nas cidades, muitos ainda se dizem ateus e declaram só confiar em si próprios, pois tudo o mais falhou. Apesar disto, em todo o Casaquistão o interesse pelas coisas espirituais está em alta. Nas mesquitas, construídas com dinheiro saudita, os líderes muçulmanos locais dizem que para ser casaque é preciso ser muçulmano. Nas vilas, o folclore islâmico e seus curandeiros prendem a atenção do povo. Por toda parte proliferam as seitas, com suas filosofias, tentando preencher o profundo vácuo espiritual dos casaques. A maior parte dos obreiros cristãos se concentra na capital, Alma-Ata. Embora seja pequeno o número de cristãos, existe grande interesse no evangelho. Apenas porções da Bíblia estão traduzidas. Lamentavelmente o cristianismo é visto como a religião estrangeira dos russos. De qualquer maneira, os casaques estão em busca de uma identidade.
Dados Estatísticos
Alfabetização:
Cerca de 99% alfabetizados.
Alimentação:
Carne (de cavalo, frangos, bovina e de carneiro), queijos, leite de ovelhas e de égua fermentada, uma preferência nacional. Arroz e pão, uvas, melões, berinjela, tomate e outras frutas e legumes.
Artes:
Poesia e narrativa de histórias.
Estrutura Familiar:
***
Fonte de Renda:
***
Idioma:
Casaque e russo.
Igreja:
***
População:
8.138.000 só Casaquistão. Incluindo os casaques que vivem em outros países alcançam entre 10 a 12 milhões no total.
Recreação:
***
Religião:
Mistura de Islamismo Sunita e folclórico nas áreas rurais. Nas cidades há uma tendência para a astrologia e espiritismo. Existem muitos ateus, devido à influência do comunismo.
Saúde:
37 médicos para cada 10.000 pessoas. Muitos problemas resultantes de poluição e radiação.

Os Caxemires


O povo com a independencia não resolvida

INCERTEZA NA LIBERTAÇÃO DOS CAXEMIRESO conflito entre a Índia e o Paquistão nega independência a um povo conhecido por produzir a lã da Caxemira. O índice de analfabetismo entre as mulheres é altíssimo
Srinagar, Índia

- Tiroteios ressoam nas montanhas. Mais uma vez o ritual matutino do fazendeiro Abdul Mohammed é interrompido pela breve combate entre o KLA (Movimento de Libertação da Caxemira) e tropas regulares do exército indiano, aquarteladas neste vale tranqüilo. Sua esposa e cinco de seus filhos, que trabalham no campo de trigo, ficam atentos aos tiros, mas logo voltam ao trabalho. A luta é distante, no vale oriental, e hoje não vai incomodá-los.Durante séculos, Abdul e seus ancestrais foram criadores de ovelhas. Quando os ingleses chegaram à Índia e abriram caminho para esta antiga estância de férias de marajás e de outros nobres indianos, descobriram que o maior tesouro estava nos rebanhos que pastavam mansamente no tranqüilo Vale do Caxemira. Logo a seguir começou a procura pelos casacos da Caxemira e outras roupas finas. Hoje estas roupas podem ser encontradas no mundo inteiro. Se você for ao Vale do Caxemira, pode comprar roupas diretamente à esposa de Abdul ou a outros comerciantes da região. A capital, Srinagar, situa-se a mais de dois mil metros de altitude, no Himalaia ocidental. O visitante de Srinagar pode desfrutar da mesma tranqüilidade e do frescor da montanha, de que há milênios outros estranhos têm desfrutado. Como os ingleses nos séculos XIX e XX, você poderá passar uma noite num barco-residência no lindo lago Dal, cercado de imensos jardins e altas montanhas. O Vale do Caxemira situa-se acima do calor do planalto central da Índia, mas de vez em quando se aquece com a efervescência política entre a população muçulmana da Caxemira e qualquer grupo que ocupe o poder.
Uma fortaleza na montanha

Caxemira e Jammu, o estado vizinho, sempre estiveram em conflito e tem sido difícil administrá-los. Jammu é composto de hinduístas, que não têm grandes problemas com o governo indiano. Entretanto, os habitantes da Caxemira são muçulmanos sunitas, descendentes de indo-arianos e têm sonhos de se tornar independentes, embora já tenham sido dominados por afegãos, mongóis e finalmente hinduístas. Raramente foram governados por si mesmos. A tradição de isolamento e independência dos caxemires, é facilitada pela distância onde vivem, e pela sua lealdade ao islã. Mesmo nos tempos modernos o vale era ainda inacessível 6 a 8 meses por ano, devido às nevascas que caem no inverno do Himalaia.Mesmo assim, a Caxemira é o único estado indiano com constituição própria. São freqüentes os conflitos entre as leis hinduístas e islâmicas. Quando, em 1947, surgiu o Paquistão, como país independente para a minoria islâmica da Índia, a Caxemira não pôde ser anexada a ele, pois seu governante era Hinduísta.A linha arbitral traçada pelas Nações Unidas, separou a Caxemira livre da maioria, mantendo a maior parte sob domínio indiano. Hoje em dia, o exército indiano mantém uma forte presença no vale do Caxemira. Quase todas as semanas surgem em Srinagar notícias de mortes entre soldados indianos e separatistas caxemires.
Analfabetismo e islã

Os caxemires não somente se frustraram em seus anseios de independência, como também tiveram que enfrentar graves problemas sociais. Eles têm a mais baixa taxa de alfabetização de mulheres na Índia. Somente 15% da mulheres sabem ler e escrever, comparada com 37% dos homens. Lá também existe a mais baixa taxa de mulheres, sendo 96 mulheres para cada grupo de 100 homens. A média de gestação para cada mulher é de 18, sendo que 9 resultam no nascimento de bebês. Não é de surpreender que a expectativa de vida da mulher seja de 54 anos, 24 a menos que na Escandinávia.Interessante é que as mulheres do campo adotam os rígidos preceitos do Purdah, tradição islâmica que as mantém ocultas das vistas e dentro do lar. 75% do árduo trabalho da agricultura é exercido por mulheres e por esta razão elas anseiam sair do campo. Para a cultura caxemir, trazer as mulheres para o relativo conforto do lar, é tido como símbolo de status social.Os cachemires se orgulham do seu belo vale, dos famosos tapetes e casacos de lã, e da cultura islâmica, onde se encontram alguns dos mais famosos santuários muçulmanos. Gostam de contar histórias, de cantar e são alegres. Mas sentem-se ameaçados pela maioria hinduísta, e resistem às mudanças.
Os caxemires são um povo não

-alcançado(O nome do missionário foi mantido em sigilo neste artigo, em virtude da dificuldade em alcançar esta região). "Em certa medida os caxemires permanecem um povo não-alcançado", diz o Sr. XYZ, missionário entre os caxemires.

Pouquíssimos ouviram

Os primeiros missionários chegaram no início de 1800, e os últimos missionários estrangeiros foram mandados embora em 1963. Cristãos indianos estão fazendo programas de rádio em urdu, língua oficial do Paquistão e visitando o vale com grande risco para sua segurança.

Quase ninguém respondeu

As melhores estimativas indicam cerca de 500 cristãos entre os 4 milhões de Caxemires. Acredita-se que existam umas 10 congregações que ainda resistem. Uma delas em Srinagar foi completamente destruída por multidões violentas em duas oportunidades.

A Bíblia

Só existem porções impressas e já obsoletas. Pouquíssimos possuem as escrituras em urdu, língua oficial do Paquistão.
A terra da CaxemiraSuperfície: 5.000Km2. Capital: SrinagarAltitude média: 2.000mO Vale do Caxemira situa-se nas elevações a oeste do Himalaia.Produz artigos finos de lã. Faz parte de um estado indiano chamado Jammu e da Caxemira.1/3 da Caxemira tradicional situa-se em território do Paquistão e chama-se Azad Kashmir, ou "Caxemira Livre".A vida na Caxemira- 20% urbana, 80% rural.- 50% das casas são de baixo padrão.- 4.000 escolas públicas, com alto nível de evasão escolar.

Oremos:

- Para que se levante uma Igreja viva entre cachemires, na Índia e Paquistão.- Pelo vale do Caxemira, Índia e Paquistão. O acesso de missionários aos refugiados na Índia é mais fácil.- Pela paz. Freqüentes distúrbios provocam o êxodo das pessoas. O movimento de Independência da Caxemira pode torná-los mais aberto aos não muçulmanos. - Para que efetivamente as escrituras sejam utilizadas e a Bíblia seja impressa na língua deles.- Por programas de rádio em urdu e cachemir.- Para que missionários indianos possam ser instrumentos de pacificação entre hinduístas e muçulmanos.- Pelo suporte financeiro, e pela segurança dos missionários que operam de várias formas não convencionais.- Para que os missionários possam criar pontes lingüísticas e culturais para penetração do Evangelho.
Apocalipse 7.9: Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas.

Dados Estatísticos
Alfabetização:
Alimentação:
Artes:
Estrutura Familiar:
Fonte de Renda:
Idioma:
Igreja:
População:
Quatro milhões no Vale do Caxemira.No exterior: 100.000 no Reino Unido; 39.000 no Azad Kashmir; milhares no norte da Índia, Delhi e no Nepal.
Recreação:
Religião:
- 95% de Muçulmanos Sunitas, forte influência do Islã popular. Menos de 500 Cristãos.
Saúde:

Os Fulanis


Nômades em busca de um território

Populações urbanas em crescimento, nações poderosas, e tribos rivais, ameaçam a liberdade do mais numeroso povo nômade do mundo.
Nômades, orgulhosos, muçulmanos, pastores de gado, África Ocidental, são algumas palavras que definem um povo extremamente espalhado e complicado. Os fulanis são o maior grupo nômade do mundo, espalhados por dezenas de países da África centro-ocidental. Alguns são encontrados em países distantes como por exemplo Etiópia e Sudão. Um povo altivo, de pastores que se orgulha de manter o pulaaku. Pulaaku? Na sociedade asiática é o mesmo que perder a postura, aquilo que nós ocidentais chamamos de estoicismo. Um fulani perde o pulaaku quando demonstra sentir alegria, raiva, forte emoção ou mesmo dor.Espalhados como estão, os fulanis precisam manter os vínculos tribais: O Fulfulde, uma família de línguas e dialetos similares, a atração pelo gado e uma identidade cultural comum.
Criadores, Fazendeiros e citadinos

A sociedade fulani se divide em três grandes grupos. Em primeiro lugar o fulani entende que os criadores nômades de gado são a classe mais nobre, preservando o tipo de vida tradicional. Durante séculos vagaram livremente pelas vastidões da África Ocidental.Hoje em dia as limitações das fronteiras ameaça acabar com esta liberdade ampla que possuem os fulanis, de se deslocarem livremente, em busca de melhores pastagens. Seu gado é valioso, e propriedade tributável para os governos da região, de modo que agora os fulanis se sentem impedidos de cruzar fronteiras com o gado. Este fato, somado a uma crescente população urbana e à maior necessidade de uso da terra para a agricultura, restringe cada vez mais a disponibilidade de terras para o gado.Em segundo lugar existem os fulanis que foram obrigados a se fixar, tentando sobreviver da agricultura. E em terceiro, os moradores das cidades. Somente nas cidades e nas grandes fazendas é que os fulanis são acessíveis aos missionários.
Laços Islâmicos

As três classes sociais fulanis identificam-se com o Islã, religião que herdaram dos mercadores muçulmanos do século catorze, e que consideram mais preciosa até do que o seu gado. Os fulanis urbanos são mais fiéis. Os criadores de gado são menos ortodoxos, misturando o Islã com superstições, feitiçaria e animismo.Os fulanis têm um forte orgulho cultural, e se consideram superiores aos demais povos com que mantêm contato. Freqüentemente entram em conflito com outros africanos. Na Nigéria uma grande concentração de fulanis assimilou a língua e os costumes Hausa locais, mas permanecem fervorosos militantes muçulmanos.Às vezes são forçados a aceitarem as crenças dos povos entre os quais habitam. Embora desprezem os povos que os acolhem, também são desprezados por estes. Mas através da fé comum do Islã encontram meios de resolver este conflito. Podem aderir à guerra santa (jihad) ou às peregrinações (hijra). As muitas guerras santas do século dezenove estabeleceram reinos fulanis nos atuais Guiné, Camarões e Nigéria. Atualmente poucos fulanis têm representação política. São tratados como estrangeiros. Estudiosos consideram que dentro de 20 anos os fulanis nômades serão coisa do passado. E então buscarão e conseguirão voz política mais ativa e permanente.
Cristianismo

Mateus 19.29: E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou terras, por amor do meu nome, receberá cem vezes tanto, e herdará a vida eterna. Este pode ser o texto-chave para a pequenina igreja fulani. Nos primeiros 30 anos de atividade missionária entre os fulanis, não houve nenhuma conversão. Agora existem uns poucos milhares, mas o preço a pagar é muito elevado. Eles são expulsos de suas famílias, têm seus e casas confiscados, mas alegremente seguem a Jesus. Um novo convertido disse que "a alegria do Senhor na minha vida é melhor do que a bênção do meu pai". A tradução da Bíblia é muito difícil. Alguns fulanis possuem a Bíblia ou porções que poderiam ser usadas para alcançar outros, porém devido à sua forte resistência às outras culturas, sua fidelidade ao Islã e à pequena disponibilidade de missionários, a imensa maioria não dispõe da Bíblia. Além disso, a violência da perseguição e morte aos novos convertidos, torna difícil o estabelecimento de igrejas.

Dados Estatísticos
Alfabetização:
Moderada à baixa.
Alimentação:
Arroz, milho, inhame, Sorgo, grãos. Alto consumo de vegetais, baixo de carnes.
Artes:
***
Estrutura Familiar:
Poligamia; casamentos entre parentes.
Fonte de Renda:
Culturas de sobrevivência (algodão, comércio de gado, laticínios).
Idioma:
Pulaar, Fulfulde
Igreja:
***
População:
De 14 a 18 milhões.
Recreação:
Folclore, cerimônias de Agricultura, festivais muçulmanos.
Religião:
Muçulmanos sunitas
Saúde:
Água de má qualidade, nutrição e higiene deficientes. Carência de veterinários.

Os Khmer


Um povo sem esperança

Genocídio e séculos de dominação estrangeira, deixam o Khmer devastado.
Eles são chamados "campos de matança", porque cerca de Quatro Milhões de pessoas, a maioria das quais khmers, foram mortas nos anos setenta. Se os Estados Unidos experimentassem a mesma taxa de genocídio, morreriam 70 milhões de americanos.Outrora, os khmers viviam em pequenas aldeias, onde levavam vida sossegada, até que a guerra do Vietnam chegou ao Camboja.

O Khmer Vermelho

Em 1975 o Khmer Vermelho assumiu o poder, sob a liderança de Pol Pot. Diversos fatores contribuíram para que isto acontecesse: instabilidade gerada pela guerra do Vietnam; um golpe patrocinado pelos americanos, que gerou um governo anticomunista corrupto; pesados bombardeios americanos; uma invasão de oponentes vietnamitas e norte americanas. O Camboja caiu como um fruto maduro nas mãos do Khmer Vermelho.Durante a ditadura de Pol Pot, o Camboja foi completamente devastado. Os habitantes das cidades foram forçados a prestar trabalho escravo nas fazendas de arroz, e num esforço para livrar o país da influência ocidental, surgiu uma campanha na qual a maioria dos intelectuais foi morta. Os que tinham melhor nível de educação, ou falavam um idioma estrangeiro, ou mesmo usavam óculos, foram mortos. Muitos campos se transformaram em sepulturas coletivas para milhões de mortos. Ainda se encontram muitas ossadas humanas perto de centros populosos. Em 1979 o Vietnam invadiu o Camboja, forçando o Khmer Vermelho a exilar-se. Desde então, várias facções lutam pelo controle do país, sob o olhar vigilante das Nações Unidas. Milhares ainda vivem em campos de refugiados na fronteira com a Tailândia.

Uma cultura rica

O Khmer teve seu início quando o povo migrou da Índia para o Camboja, no século primeiro. O Reino de Angkor teve seu apogeu no século XII, simbolizado pelo famoso templo Hindu de Angkor Wat.
Domínio estrangeiro

O Império Angkor caiu em 1432. Durante os 400 anos que se seguiram o Khmer sofreu sob a agressão tailandesa e vietnamita. Durante esse tempo o território do Khmer foi pulverizado. Tanto os tailandeses quanto os vietnamitas tentaram absorver o Khmer e destruir sua identidade cultural.No século XIX o Camboja tornou-se colônia francesa e foi ocupado pelos japoneses na segunda guerra mundial. Finalmente conquistou sua independência em 1954.

Ressurgimento Budista O Khmer adotou o Budismo Theravada a partir da conquista dos tailandeses, no século XV. O Budismo deles tem sido muito influenciado pelo animismo e hinduísmo. O Budismo adota uma visão fatalista. São resignados a qualquer coisa que lhes aconteça e ao mesmo tempo buscam obter méritos.Durante os anos de terrorismo do Khmer Vermelho, 80 a 100 mil monges budistas foram executados no Camboja. Os Khmers também acreditam em entidades espirituais que chamam neak taa Crêem que esses espíritos provocam doenças, seca e outros problemas. Por todo o país se encontram santuários para os espíritos, e ofertas e sacrifícios são oferecidos para apaziguá-los. Mil anos atrás os reis do Khmer dedicaram seu povo à divindade Hindu Naga, uma serpente de cinco cabeças, associada a Siva, deus da destruição. Ainda se oculta um espírito de destruição no meio deste povo.
Cristianismo O Cristianismo chegou ao Khmer através de um missionário católico português em 1555. Os primeiros missionários evangélicos chegaram em 1923. Entre 1970 e 1975 houve uma grande abertura no Khmer e foram realizadas grandes cruzadas evangelísticas em 1972 e 1973. O crescimento anual da igreja neste período foi de 300%. Entretanto a maioria dos 9.000 cristãos fugiu do país, ou foram mortos pelo Khmer Vermelho.Há notícias de que ainda surgem muitas indagações sobre Jesus Cristo entre os ocidentais do Camboja e Tailândia.O tempo dos Khmers aceitarem o evangelho é agora, enquanto muitos estão buscando respostas. Suas desilusões só podem ser transformadas em esperança, se forem adotados pela família de Deus.
"Também vos digo que, se dois ou três de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus". ( Mt 18.19.)
Junte-se a nós, em oração pelos KHMER- Pela sua cura física e espiritual e pela redução da grande pobreza material.- Pela cura da pobreza espiritual, para que possa nascer uma igreja viva e próspera. - Para que se possa concluir a distribuição da nova Bíblia Khmer.- Para que desapareça o Khmer Vermelho.- Para que mais cristãos possam ter oportunidade de pregar aos Khmers.- Para que organizações cristãs de socorro possam ajudar a reconstruir o país.- Para que milhões de minas terrestres possam ser removidas e cesse a morte e a mutilação de centenas de pessoas todas as semanas.
Dados Estatísticos
Alfabetização:
60% a 70%
Alimentação:
Arroz, peixe e frutas
Artes:
*
Estrutura Familiar:
*
Fonte de Renda:
Arroz, pescado, madeira e borracha.
Idioma:
Khmer
Igreja:
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População:
12.000.000 – Camboja: 8.445.000; Tailândia: 1.534.000; Vietnam: 829.000; Laos: 728.000. Existem também na Austrália, Canadá, França e Estados Unidos.
Recreação:
*
Religião:
Budismo Theravada
Saúde:
Falta de médicos. Altas taxas de mortalidade infantil. Higiene e tratamento de água deficientes.
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MISSÕES/ Maria Therezinha